Isabelle Nogueira está ansiosa para estrear como musa da Acadêmicos do Grande Rio, no próximo dia 4, no desfile das escolas do Grupo Especial do carnaval carioca. Sem revelar detalhes de sua fantasia para o Sambódromo, a manauara, que já surgiu nos ensaios técnicos vestida de arara, só adianta que o figurino oficial “é a minha representatividade própria na Sapucaí, foi pensada para mim”. E que será “comportada”.
— Não me sinto bem de bumbum de fora, prefiro usar maiô… Sou uma mulher ousada, mas reservada. Os indígenas têm muito respeito pelo próprio corpo, que é um templo. No imaginário do colonizador, o corpo da indígena é encarado de outra forma. É abusivo, invasivo. Em Parintins, a nossa dança tem muita sensualidade, feminilidade, mas não é sexual — frisa ela.
Isabelle afirma que passou por poucas intervenções estéticas na vida. E conta que, depois do “BBB 24”, reality de que saiu na terceira colocação, ganhou peso:
— Coloquei silicone (320ml) nos seios, em 2021, e aproveitei para tirar 500ml de gordurinhas da barriga. Fora isso, só pus lentes de contato nos dentes. Nunca fiz cirurgia no rosto nem bichectomia, como já disseram por aí. Agora estou com cara de bolacha porque engordei depois do “Big Brother Brasil”, cheguei aos 66kg. Quero atingir meu peso ideal, 58kg (ela tem 1,61m de altura), estou com 64kg. Teve um hater que me atacou esses dias: “Ela está a cara do Kiko (personagem bochechudo da “Turma do Chaves”)!. Quase respondi: “Cara, pior que é verdade”. Ele até quis me detonar, mas não deu em nada (risos).
Na preparação para a folia, a musa tem treinado e feito aulas de samba, além de tratamentos para acabar com as celulites.
— O importante é não se comparar a ninguém, senão você começa a encontrar defeitos em si mesma. Quero me sentir bonita com a minha própria referência de beleza, do passado. É libertador me aceitar. Nunca fui extremamente vaidosa. Na adolescência, eu não era daquelas meninas superbonitas. Quando ficava a fim de algum garoto, ele sempre queria ficar com uma amiga minha que tinha mais corpão. Ficava triste, mas nunca me crucifiquei ou pensei em mudar de aparência por isso — lembra.