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Trump promete revelar documentos sobre o assassinato de John Kennedy

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O caso, que ocorreu em 1963, gera especulações até hoje

Durante campanha presidencial, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu divulgar todos os documentos sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy. A ação gerou grande expectativa por causa das teorias da conspiração em torno do evento.

Durante seu mandato (2017-2020), Trump liberou parte desses registros, mas não todos. Quando o presidente norte-americano Joe Biden assumiu, ele também começou a divulgar documentos, mas depois suspendeu a publicação.

De acordo com o site Poder360, a morte de Kennedy, 35º presidente dos EUA, em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, ainda intriga a sociedade norte-americana. Ele foi atingido por tiros enquanto desfilava em um carro aberto. Lee Oswald foi identificado como o autor dos disparos, e a Comissão Warren, de 1964, concluiu que ele agiu sozinho.

Contudo, essa versão é contestada até hoje. Em 1992, o Congresso dos EUA aprovou a Lei de Coleta de Registros de Assassinato do Presidente John F. Kennedy, que demandava a revisão e divulgação dos registros até 2017, exceto em casos de risco à segurança nacional.

Milhares de documentos do assassinato de Kennedy estão ocultos

Apesar disso, cerca de 4,7 mil documentos permanecem ocultos, o que alimenta as especulações. O caso tornou-se ainda mais misterioso depois da morte de Oswald, dois dias depois, sob custódia. Ele foi morto por Jack Ruby, dono de uma boate em Dallas, o que adicionou mais camadas de mistério ao caso.

Entre as teorias de conspiração, destaca-se a hipótese de que Kennedy foi assassinado a mando do governo cubano, liderado por Fidel Castro. Esta teoria ganhou força depois de revelações de que a Agência Central de Inteligência (CIA) teria tentado matar o ditador cubano no mesmo período.

Outra teoria sugere que Lyndon B. Johnson, então vice-presidente, conspirou para matar Kennedy a fim de assumir a Presidência dos EUA. Há também especulações sobre o envolvimento de George H. W. Bush, que era funcionário da CIA, na época, e estava em Dallas no dia do crime.

Porém, nenhuma evidência concreta sustenta essas teorias. Investigações oficiais, o que inclui a ampla investigação do Congresso em 1979, reafirmam que Oswald foi o único responsável pelo assassinato.

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