O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 12, que o bilionário Elon Musk irá chefiar o chamado Departamento de Eficiência Governamental ao lado do empresário norte-americano Vivek Ramaswamy.
O dono da Tesla e da SpaceX desempenhou um papel importante na arrecadação de aproximadamente US$ 200 milhões para a campanha do candidato republicano. Depois de anunciar a nomeação de Musk, Trump, por meio de sua assessoria, falou principalmente sobre suas recentes escolhas e de seus objetivos.Play Video
Trump fala em desmonte da burocracia e corte de gastos
“Juntos, esses dois norte-americanos extraordinários [Musk e Ramaswamy] abrirão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, elimine regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais”.
O departamento, sob a sigla DOGE, tem como objetivo implementar reformas estruturais e, assim, desenvolver uma abordagem empresarial para a administração pública. Trump fez primeiramente uma analogia entre essa nova iniciativa e o “projeto Manhattan”, que foi fundamental durante a era da bomba atômica. Ele destacou que os republicanos almejam os objetivos do DOGE há muito tempo.
President Donald J. Trump announces the Department of Government Efficiency (DOGE) — headed by @elonmusk and @VivekGRamaswamy pic.twitter.com/Ya2o45qlV8
— Trump War Room (@TrumpWarRoom) November 13, 2024
Donald Trump também anunciou nesta terça outros nomes para o novo governo. Entre eles, Pete Hegseth, para o Departamento de Defesa, John Ratcliffe, como novo diretor da CIA, e a governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, como chefe do Departamento de Segurança Interna, um cargo poderoso no centro das políticas de imigração rigorosas do republicano.
Ratcliffe, que já ocupou o cargo de diretor de inteligência, precisará passar pelo processo de aprovação do Senado para assumir oficialmente sua nova função. Trump também revelou quem será o seu secretário de Defesa. O escolhido foi o apresentador da Fox News Pete Hegseth. O veterano do Exército vai chefiar 1,3 milhão de soldados em serviço ativo nos Estados Unidos.
