Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no STF, o ex-presidente Fernando Collor terá seu destino definido nesta semana pela Corte.
Na semana passada, oito ministros votaram para condenar o ex-parlamentar e outros dois pela absolvição dos acusados.
Nesta nova fase do julgamento, os ministros do Supremo vão debater na quarta a dosimetria da pena do ex-senador. Relator do caso, o ministro Edson Fachin propôs a pena de 33 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Collor foi condenado por crimes relacionados à BR Distribuidora. O STF entendeu que ficou comprovado que o ex-parlamentar, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu 20 milhões de reais em propinas para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.
Mesmo condenado, Collor ainda poderá recorrer ao próprio Supremo, adiando o inicio do cumprimento de sua pena.