Motoristas de aplicativos entraram em greve nesta segunda-feira, 15. A categoria, que inclui colaboradores da Uber e da 99, reivindica “melhores condições de trabalho” e repasses mais altos nas tarifas das corridas. A paralisação ocorre em todo o país.
A Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) organizaram o protesto. As entidades calculam que 70% dos profissionais da categoria em todo o país devem aderir à manifestação.
Os grevistas alegam que as empresas reajustaram os valores das tarifas para os passageiros, mas não para os motoristas. “O valor de uma corrida pode ter 60% de taxa”, dizem os manifestantes.
O que a 99 e a Uber dizem
Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) comunicou que “respeita o direito de manifestação e informa que as empresas associadas mantêm abertos seus canais de comunicação com os motoristas parceiros, reafirmando a disposição para o diálogo contínuo, de forma a aprimorar a experiência de todos nas plataformas”.
A 99 informou que mantém o diálogo com os grevistas. “Ouvindo e conversando com cerca de 2 mil motoristas todos os meses, a 99 adotou soluções permanentes para incrementar os ganhos no app: foi a primeira plataforma a oferecer a taxa garantida, que assegura aos condutores a taxa máxima semanal de até 19,99%.”
A Uber não se manifestou até a conclusão desta reportagem.