O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou na manhã desta quarta-feira, 6, sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Dezenas de líderes mundiais já reconheceram a vitória e cumprimentaram o republicano por meio das redes sociais.
O petista escreveu, em sua conta no Twitter/X: “Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”.
Durante a campanha eleitoral nos Estados Unidos, Lula manifestou apoio aos democratas — primeiro a Joe Biden, que desistiu da disputa, e, depois, a Kamala Harris.
O apoio mais explícito a Kamala Harris foi feito na última sexta-feira, 1º, quando o petista divulgou mensagem nas redes sociais em que declarava apoio à candidata democrata. “Se ela ganhar as eleições, a democracia dos EUA será ‘fortalecida’”, afirmou o presidente.
Em julho, Lula afirmou que a vitória de Biden, em 2020, o deixou feliz — “ainda mais pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores”. “Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo”, afirmou, à época.
Lula criticou Trump
Sobre Trump, Lula declarou, em julho, depois do primeiro atentado contra o republicano, que ele “vai tentar tirar proveito” eleitoral da tentativa de assassinato a tiros. E também disse que o Partido Democrata iria “encontrar uma forma de impedir” que Trump ganhasse votos em razão do episódio.
Em 1º de novembro, em entrevista ao canal francês TF1, Lula voltou a criticar Trump. Depois de afirmar que a vitória de Kamala seria mais “segura” para a democracia, Lula, sem citar Trump nominalmente, sugeriu que a volta do republicano ao governo norte-americano representaria o retorno do “nazismo” e do fascismo”.
Ele também criticou o governo anterior de Trump (2017 a 2020). “Nós vimos o que foi o presidente Trump no final do seu mandato, ou seja, fazendo aquele ataque ao Capitólio, uma coisa que era impensável acontecer nos Estados Unidos, porque os Estados Unidos se apresentavam ao mundo como um modelo de democracia. E esse modelo ruiu”, opinou.