A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na noite desta sexta-feira (24/6), a manutenção da bandeira verde para as contas de energia no mês de julho.
A modalidade, sem adição de novas taxas, será válida para todas as regiões do país atendidas pela malha de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Beneficiários da tarifa social pagam a conta de luz com bandeira verde desde dezembro de 2021. Já a população geral é beneficiada pela categoria desde o último dia 16 de abril, com o fim da Bandeira de Escassez Hídrica.
Nesta semana, a Aneel anunciou os novos valores para bandeiras tarifárias até julho de 2023. A bandeira amarela passa a ser de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh), alta de 63,7%, consumidos no mês.
A bandeira tarifária vermelha patamar 1 será de R$ 6,50, aumento de 59,5%, a cada 100 kWh. No caso da bandeira vermelha patamar 2, o valor aprovado pela Aneel é de R$ 9,795, acréscimo de 3,2%, a cada 100 kWh.
Como funciona
“O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. Além disso, esse custo é pago de imediato nas faturas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária”, explica a agência, em nota.
“A Aneel estima que, desde que as bandeiras foram criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos menos favoráveis”, conclui.