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Alunos indígenas da Prefeitura de Manaus realizam avaliação diagnóstico-linguística sobre língua materna

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A prova é composta por 20 questões que avaliam itens como leitura, oralidade e escrita nas sete línguas maternas que são trabalhadas nesses espaços. 

A Prefeitura de Manaus está realizando avaliação diagnóstico-linguística com os alunos atendidos pela Educação Escolar Indígena da Secretaria Municipal de Educação (Semed). A prova será realizada por 500 alunos indígenas atendidos nos 22 Espaços de Estudos da Língua Materna e Conhecimentos Tradicionais Indígenas, coordenados pela rede municipal de ensino.

A prova é composta por 20 questões que avaliam itens como leitura, oralidade e escrita nas sete línguas maternas que são trabalhadas nesses espaços. 

Fotos – Divulgação / Semed

A ação tem o objetivo de contribuir com o ensino e aprendizagem dos alunos e com o trabalho pedagógico do professor indígena, visto que a avaliação diagnóstica proporcionará uma visão atual da Educação Escolar Indígena em Manaus. As avaliações foram elaboradas de acordo com o material existente na Gerência de Educação Escolar Indígena (GEEI) da Semed, direcionado aos alunos atendidos.

A avaliação é um marco na atual gestão, porque é a primeira vez que está sendo realizada, desde quando foram criados os Espaços Indígenas, como explica a gerente da GEEI, Giovana de Oliveira.

“Pela primeira vez a Semed está fazendo um levantamento linguístico com alunos dos nossos Espaços Educacionais Indígenas, localizados tanto na área urbana quanto na ribeirinha. Nosso principal objetivo com isso é verificar o que está realmente acontecendo e se efetivando no trabalho linguístico”, disse.

Giovana enfatiza ainda que o resultado dessa avaliação será apresentado no mês de junho aos principais envolvidos nessa ação e que a ideia principal disso é melhorar o trabalho do professor indígena e fortalecer as sete línguas indígenas trabalhadas nesses 22 espaços. 

“Já estamos fechando esse levantamento linguístico para o mês de junho, para apresentar os resultados não só à Semed, mas também para lideranças e comunidades indígenas, bem como o professor. Nosso objetivo em mostrar esse resultado é para que esse educador consiga melhorar ainda mais a sua prática pedagógica e possa realizar o trabalho de fortalecimento da oralidade e escrita entre seus alunos”, comentou. 

Depois disso, já existem estudos na Semed voltados para um segundo momento de aplicação do diagnóstico linguístico, previsto para o mês de outubro. Ele terá um formato que os professores indígenas ainda irão decidir, mas a princípio será uma avaliação voltada para o projeto pedagógico que o professor trabalha ao longo do ano.

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