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Senador Plínio Valério protesta contra ONGs e Ativistas estrangeiros que boicotam produtos brasileiros no exterior

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O senador disse que as mesmas se calam diante da devastação ambiental na Alemanha e EUA para enfrentar crise energética e alimentar

BRASÍLIA. Mostrando medidas emblemáticas de potências econômicas como Alemanha e Estados Unidos tomadas para enfrentar a crise energética e alimentar provocadas pela guerra na Ucrânia e pela pandemia, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) protestou em plenário contra a “hipocrisia” de ativistas e ONGs estrangeiros que faturam politicamente com campanhas lá fora contra o Brasil, mas se calaram contra a devastação ambiental nesses dois países para dar espaço ao avanço de mineradoras e agropecuária.

Projetos de desenvolvimento para alimentar brasileiros miseráveis na Amazônia não pode, mas derrubar uma floresta milenar na Alemanha para explorar carvão (linhita), um dos combustíveis fósseis mais poluentes do mundo; ou liberar o plantio em reservas ecológicas nos EUA não incomodaram ativistas como Greta Thunberg e o ator Leonardo Dicaprio, reclamou Plínio.

A mina alemã já engoliu mais de uma dúzia de vilarejos e agora teve carta branca para destruir uma floresta milenar. Igrejas centenárias, casas, rodovias foram demolidas e se removeu o solo sobre as quais estavam construídas. Terras agrícolas desapareceram e até cemitérios foram esvaziados. Embora reconheça os “danos climáticos e ambientais inegáveis” o Judiciário alemão determinou que se houver risco energético a mineradora pode se apossar das terras para exploração do carvão.
_ Esse desastre ambiental ocorre em uma das áreas de mais densas da população da Europa. Significativamente não se ouviu nada de Greta Thunberg, esse jovem ícone do ativismo internacional. Também nada se ouviu de Leonardo DiCaprio, Gisele Bundchen, Bárbara Paz e tantos outros que correm a se manifestar a qualquer ameaça que se faça à Amazônia brasileira _ protestou Plínio.

Ele citou também medida tomada essa semana pelo governo dos Estados Unidos que, “para ajudar no combate a crise alimentar”, permitirá que produtores rurais façam o plantio em terras ambientalmente sensíveis que foram reservadas para conservação.
_ Tudo isso confirma o que temos mostrado desta tribuna, a postura hipócrita do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” adotada pelos países ricos frente aos demais, em especial frente ao Brasil. Quando lhes interessa, não há compromisso ambiental que os detenha, assim como desaparece a defesa das sanções e boicotes com que ameaçam os demais _ criticou o senador amazonense.

Enquanto isso, os dados mostram que o Brasil destina à preservação 66,3% da sua área de vegetação. Os Estados Unidos, 19,9%. Os europeus só contam com 19,3% de sua vegetação nativa, assim mesmo em territórios remotos.

_ A verdade é que as nações desenvolvidas, mesmo as que posam de defensoras da ecologia, esquecem essa postura sempre que se veem em dificuldades alimentares ou energéticas. Esses são os fatos. O resto, como se vê, é pura hipocrisia _ concluiu Plínio.

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