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Secretário de Defesa Civil diz que estiagem vai até dezembro no Amazonas

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Secretário de Defesa Civil

Manaus/AM – A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou nesta segunda-feira (13), Cessão de Tempo, requerida pelo deputado Dan Câmara (Podemos), para o secretário da Defesa Civil, coronel Francisco Máximo, apresentar detalhes sobre os planos de ações, que estão sendo executados pelo Governo do Estado, para o período de estiagem.

Segundo o secretário, a situação se encaminha à estabilização do nível dos rios. Porém, a estiagem deve se estender até início de dezembro, mesmo que o Amazonas já tenha entrado na fase de transição entre as estações. Ele antecipou que, no geral, todas as calhas de rios estão demonstrando tendência de subida e afirmou que este ano foi realizado um trabalho de forma preventiva, comunicando todos os atores envolvidos para que, de forma antecipada, tivéssemos um planejamento que atenuasse os efeitos da estiagem.

“Mesmo assim, temos danos humanos, materiais, ambientais e diversos prejuízos econômicos e tudo isso faz parte deste pacote que o clima está nos colocando. Para muitos, estamos vivendo um momento sazonal, mas, infelizmente, não é isso. O clima está buscando seu ponto de equilíbrio e as questões climáticas nos remetem ao ponto que precisamos nos preparar e melhorar as estruturas municipais. Precisamos entender o recado que a natureza está nos dando porque, certamente, teremos desastres mais frequentes, intensos e mais recorrentes”, explicou.

Em seu pronunciamento, o deputado Wilker Barreto destacou que são as prefeituras que estão arcando com a conta da seca. “A conta da seca está caindo nas costas das prefeituras, pois são elas que estão, sem recursos, bancando o grosso da seca. A vinda da Defesa Civil é importante para a gente saber como a Assembleia pode cobrar o governo, por meio de um aparato técnico, para sabermos o que pode ser feito para o ano que vem”, afirmou.

Por sua vez, Alessandra Campêlo (Podemos) destacou que a seca foi intensificada pelo fenômeno El Niño. “O Amazonas paga pela destruição de florestas e pelo aumento da temperatura no mundo todo. Por isso, mesmo com a redução das queimadas, a fumaça se intensificou. Nossa população paga pelo desequilíbrio ambiental provocado pelos países de primeiro mundo”, salientou.

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