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’Se não estão aceitando, que abram mão’, ironiza o líder do prefeito David Almeida, vereador Eduardo Alfaia sobre reajuste dos professores

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Alfaia disse que o reajuste proposto trata-se de um reposição salarial que vai de maio a dezembro de 2023.

Em discurso na tribuna, o líder do prefeito David Almeida na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Eduardo Alfaia (PMN), ao defender o reajuste salarial dado pela Prefeitura de Manaus de 1,25% aos professores municipais, disse à classe que esteve em manifestação na Casa Legislativa que aqueles profissionais que não estivessem de acordo com o aumento que formalizassem e abrissem mão do reajuste.

Alfaia disse que o reajuste proposto trata-se de um reposição salarial que vai de maio a dezembro de 2023.

“Eu gostaria, inclusive, que se não está aceitando essa recomposição salarial que eles fizessem um ofício abrindo mão, pois isso não é um favor que a prefeitura está fazendo, mas é uma recomposição salarial deles”, destacou Eduardo em seu discurso na tribuna.

O vereador Lissandro Breval (Avante) repudiou a proposta de reajuste de R$ 30 aos professores.

“Três esfirras e um baré. É o que dá para comprar. Parece piada de 1º de Abril, mas infelizmente não é. Queria eu que o gás utilizado para promover festas, fazer vídeos publicitários falando de valorização, fosse utilizado para valorizar efetivamente a classe”, afirmou Breval.

A vereadora Professora Jacqueline (União Brasil), representante da categoria e da causa, também repudiou a proposta.

“Não tivemos uma minuta para analisar, para conversar sobre um reajuste, não tivemos uma consulta prévia à categoria. Tivemos a surpresa que a prefeitura propôs um aumento, uma medida que, segundo documentos, resultaria em ganhos ínfimos para os educadores, que não representa nem sequer a reposição da inflação que é 1,75%”, destacou.

O projeto apresentado por David para o reajuste ainda não chegou na Câmara, mas os vereadores já se manifestaram. O pagamento é referente à data-base 2023/2024, resultante da aplicação do índice fracionário, acumulado de maio a dezembro de 2023.

“No documento não fala de reajuste, o que levantou a indignação da categoria. Nós não queremos o parcelamento do pagamento e solicitamos o reajuste, cobramos a valorização da nossa categoria, investigação sobre o Manausmed e CPI do Fundeb. A nossa luta não é somente pelo aumento de salário, mas também pela melhoria da qualidade de ensino nas escolas de Manaus. Recentemente tivemos uma alteração no pagamento da data-base, que parcelava para abril e junho”, enfatizou a professora e representante do Sindicato dos Professores do Amazonas, Simone Tavares.

Em nota, o Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Manaus (Asprom) destacou que a categoria exige aumento real de salário, além do pagamento integral da reposição da inflação, sem parcelamento, em abril. Além disso, o Sindicato informou que foi chamado para mesa de negociação em reunião que ocorrerá na próxima quarta-feira (3) na sede da Semed, onde deve ser apresentada ao sindicato a proposta oficial do prefeito.

Com informações do site Dia a Dia

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