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Rogério Caboclo destituído da CBF. Tchau, querido!

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Assembléia Geral decidiu por unanimidade pelo afastamento do cartola. Será marcada uma eleição para cumprir mandado até 2023

Com votos unânimes de 26 presidentes de federações estaduais (a do Paraná esteve ausente), Rogério Caboclo foi definitivamente afastado da Confederação Brasileira de Futebol.

A Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (24/2), decidiu afastar o dirigente por mais 20 meses. A sanção, somada à primeira, de 21 meses, totaliza 41 meses de gancho. As duas penas juntas extrapolam o tempo de mandato para o qual ele foi eleito, que deveria ir até abril de 2023.

Nas próximas semanas, uma eleição deve ser convocada, para escolher quem vai concluir o mandato de Caboclo, até abril de 2023. O favorito a sucedê-lo é o baiano Ednaldo Rodrigues, que ocupa a presidência de maneira interina desde agosto de 2021.

Enquanto os dirigentes se reuniam, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou intervenção na CBF. A decisão define que o diretor mais velho tome posse, mas não há consenso na entidade sobre quem deve ficar no cargo. Cabe recurso e a CBF já acionou o seu departamento jurídico para recorrer da decisão do STJ.

Diz o estatuto que a saída de Caboclo deveria ser sucedida pelo vice mais velho, que é Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, de 83 anos. O dirigente, porém, tem passado por problemas de saúde nos últimos meses e está de licença médica.

Antonio Aquino Lopes, de 75 anos, seria o próximo da fila. Ele também preside a Federação de Futebol do Acre mas ele abriu mão de ocupar a presidência.

Seguindo a ordem decrescente de idade dos vice-presidentes, aparece Ednaldo Rodrigues, 68 anos. Por isso, o ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) segue à frente da entidade.

Histórico de problemas

Que falta de sorte da CBF na escolha dos seus presidentes. Os últimos que sentaram na cadeira mais importante do futebol brasileiro foram afastados por escândalos. Rogério Caboclo é acusado de assédio sexual.

Antes dele, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, os três acusados de corrupção, banidos definitivamente do futebol pela Fifa.

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