A revisão do FGTS tem se mostrado uma excelente opção para os brasileiros reverem as perdas sofridas com o passar do tempo devido a ação da inflação, além de proteger o patrimônio que é depositado de forma obrigatória para todo o trabalhador formal. Entenda como isso funciona.
Por que a revisão do FGTS tem sido feita?
Para entender isso é necessário compreender o efeito da inflação. A inflação quando está em alta tem o poder de prejudicar os salários dos trabalhadores, já que o preço dos produtos e serviços aumentam, porém o valor do salário permanece inalterado.
Com isso, automaticamente esse prejuízo também atinge o FGTS, fazendo com que o depósito se torne defasado. Pois os gastos com consumo se elevam, mas a taxa referencial (TR) é zero, levando a um desfalque na hora de sacar o FGTS.
O que é?
A revisão do FGTS é uma estratégia utilizada pelos poupadores. Ela é uma ação judicial que solicita a mudança do índice de correção monetária, saindo da TR (índice que não reflete a perda) e indo para o IPCA (bem mais adequado para manter o valor de compra pois acompanha a inflação).
Dessa forma, todos os trabalhadores que foram empregados desde 1999 até o ano atual, podem solicitar a revisão, independentemente se ele já realizou o saque dos valores depositados.
Como realizar a revisão
Primeiramente, você deve verificar o valor da quantidade de perdas. Para isso utilize a calculadora LOIT FGTS, uma ferramenta prática que lê os extratos do FGTS e em questões de segundos realiza o cálculo corrigido do saldo.
Logo após, você deve procurar um Juizado Especial Federal e entrar com o pedido. Não é necessária a participação de um advogado no processo desde que o valor da revisão seja de até R$ 72.600,00. A grande maioria dos revisores conseguem em torno de R$ 10.000,00 no pedido.
Por fim, após a revisão na justiça, o FGTS rende juros de 6% todo ano, sendo, portanto, uma via segura e bastante rentável.