Por: Fred Melo

Dia 15 de novembro comemora-se uma data muito significativa para o Brasil: a PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA e este dia vai ficar marcado em 2022 pela insatisfação absoluta de grande parte dos brasileiros que ainda não conseguiram aceitar o contestado resultado das eleições para presidente.

O país vive um paradoxo jamais visto em toda sua história, onde o vencedor não pode sair às ruas, os ministros do STF, grandes artificies desta vitória, são xingados, hostilizados e achincalhados por onde passam, enquanto o vencido permanece sendo exaltado e enaltecido em todas as suas raras aparições públicas. O povo está nas ruas protestando e de lá não quer sair, muito pelo contrário, há sinais claros que eles não vão ceder e permanecem entoando cantos de guerra como um que diz assim: ‘AQUI O LADRÃO NÃO SOBE A RAMPA”.

Essas manifestações espontâneas, capitaneadas por pessoas do povo, sem nenhuma liderança política identificada, mostra bem a realidade do Brasil, as pessoas perceberam que o país caiu, foi vitima de uma armadilha torpe construída por muitas mãos, tudo para parecer na forma mais democrática possível. A campanha mostrou-se totalmente tendenciosa, um escândalo, tudo que beneficiava um candidato era permitido e tudo que prejudicava o outro era aceito candidamente, órgãos de imprensa censurados, apoiadores idem, empresários também, enfim, uma engenharia construída ardilosamente com um único objetivo: derrotar Bolsonaro.

O atual presidente, Jair Bolsonaro, que tantas vezes foi acusado levianamente de tentar dar um golpe, foi o maior democrata da história do Brasil, portou-se de forma altiva, como quem apenas balançava a cabeça sem concordar com tantas injustiças e mentiras que estavam sendo cometidas contra a sua pessoa. Bolsonaro deve arrepender-se (talvez) de não ter agido na hora certa, permitiu que o STF invadisse os atos que eram prerrogativas do poder executivo, a não permissão da nomeação do superintendente da Polícia Federal, Alexandre Ramage, foi o primeiro sinal das reais intenções da corte, ele, Bolsonaro, ao aceitar, mostrou fragilidade, não partiu para o enfrentamento, preferiu contemporizar com quem demonstrava sempre que era hostil, o verdadeiro inimigo estava na sua frente e ele tergiversou. Apenas o presidente jogou nas quatro linhas da constituição.

A partir deste momento foi um teatro de horrores, anularam todos os processos de Lula, sob um argumento pífio, o tornaram elegível e montaram todo um enredo para fazê-lo candidato a presidente, ninguém foi capaz de dizer: ‘chega, este é o limite extremo, daqui não passa’, deixou-se fluir e o resultado foi um desastre para o Brasil.

O país está entrando numa aventura onde está tudo muito certo para dar errado, os arroubos de Lula e Cia,  vistos no pós eleição dão uma amostra do que nos espera, serão dias sombrios, censura, perseguições, reestatização, irresponsabilidade fiscal, criação de treze (não por acaso) novos ministérios, reaparelhamento do estado. Uma catástrofe se aproxima.

A formação da equipe de transição é um dos maiores deboches já vistos na história da humanidade, basta observar os personagens que estão compondo essa verdadeira “casa do terror”, falta apenas o STF soltar o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, condenado a trezentos anos de prisão e colocá-lo diretamente na equipe que está instalada no CCBB, aí o acinte ficará completo.

Em relação aos manifestantes espalhados por todo Brasil, milhares, talvez milhões de pessoas que permanecem protestando em frente aos quartéis do Exército, resta apenas uma esperança: que o Brasil proclame uma nova república, porque essa que está aí deu defeito.

Que phase!

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