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Na coluna Olho do Lobo: “Malhas da Ação” em ano eleitoral

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"Malhas da Ação" em ano eleitoral

Por: Evandro Lobo

Este ano vai ser difícil encontrar um só “Judas” para se malhar no ritual de Sábado de Aleluia, quando se procurava alguma personalidade ou persona non grata para virar um boneco para ser “malhado”, sovado, agredido, rasgado, queimado, enfim, tudo que se pudesse fazer pra extrapolar a raiva ou revolta contra a referida pessoa ou personalidade.

Se procurarmos no Congresso, na Presidência, no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e até dentro das igrejas (como os pastores propineiros, interesseiros, mal intencionados e padres pedófilos) não faltarão candidatos a Judas (muito embora a história da “traição” de Judas a Cristo não seja ainda muito bem absorvida ou bem contada segundo alguns historiadores). Mas isso é assunto pra outro debate.

Voltando ao Judas, não podemos esquecer do alvo maior de nossas malhações: o Sr. Presidente da República, que todos os dias, há 4 anos, arranja uma forma de fazer ou confirmar a sua condição de merecer todas as “malhações” possíveis ante os atos e ações ridículas, machistas, ignorantes e outros adjetivos deploráveis. E o que é pior: ainda dissemina essas mesmas ações como se4mentes do mal nos corações e mentes ignaras. É só parar e prestar a atenção, desprovido de qualquer partidarismo ou facção. Um pouco de bom senso, leitura e esclarecimento é fácil perceber o que nós passamos nesse momento. Ele conseguiu até trair as expectativas amazonenses na questão do IPI (vejam os noticiários).

É claro que não é só Ele que merece toda a “malhação de Judas”. Aqui ou no mundo (como o ensandecido ditador Putin, por exemplo), antes, agora ou no futuro sempre teremos espécies sujeitas a uma malhação. Mas seria bom que as atitudes contrárias (não necessariamente tão violentas como as que envolvem esse ritual da Semana Santa) não se restringissem apenas a um dia e se transformassem em algo mais concreto do que só o escárnio e a brincadeira. Uma ação, uma penalização judicial ou até multa é sempre bem vinda a muitos “Judas” espalhados por aí Afinal, também precisamos de aleluias eternas, remissões constantes e renovação de fé não apenas em Cristo, mas nos homens, na democracia e na humanidade.

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