A temporada de Jair Bolsonaro na Flórida deverá ser bem menos tranquila do que ele esperava.

Pelo menos essa é a aposta de alguns importantes auxiliares de seu governo que acompanham de perto, na medida do possível, os passos das investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

À coluna, sob absoluta reserva, ocupantes de postos destacados na hierarquia do governo que terminou neste sábado, 31 de dezembro, dizem acreditar que Moraes está planejando a prisão de Jair Bolsonaro.

A dúvida é se o ministro expedirá a ordem por agora ou se optará por manter Bolsonaro sob sua alça de mira por mais algum tempo.

Ajudante de ordens

Se quanto a Bolsonaro há dúvidas sobre o timing da esperada ordem de prisão, em relação à turma que o ciceroneva em tempo integral no Palácio do Planalto o prognóstico beira a certeza.

A par do que de mais importante se passa nas investigações de Moraes, esses mesmos integrantes do governo que acaba de terminar, incluindo altos funcionários do Ministério da Justiça, dizem ter indícios de que haverá medidas duras contra o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid.

A expectativa, afirmam, é de que o ministro do STF mande prender o militar já nas primeiras semanas do novo governo.

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