Brasil – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, compareceu a uma audiência pública realizada na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (24), para discutir o futuro da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

Durante a audiência, a ministra enfatizou a importância de decisões técnicas, a serem tomadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), para avaliar o asfaltamento da rodovia.

Marina Silva destacou que não é a favor nem contra o asfaltamento da BR-319, enfatizando que a decisão deve ser pautada por critérios técnicos e científicos. Ela ressaltou que tem sido injustamente culpada pelos atrasos nas obras ao longo dos anos, em relação aos embargos aplicados à rodovia.

A BR-319 foi construída durante o regime militar nos anos 1970 e possui uma extensão de 885 quilômetros, sendo que os 405 quilômetros do trecho central enfrentam impasses ambientais que inviabilizam, segundo o Ibama e o Ministério Público Federal (MPF), a concessão da licença ambiental.

Essa dificuldade decorre da falta de medidas mitigadoras e de um plano adequado de controle e fiscalização. Atualmente, há uma licença prévia vigente desde julho do ano passado, que permite apenas a elaboração dos projetos básico e executivo para o trecho central da rodovia.

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