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Julieta Hernández: crime foi praticado com requintes de crueldade, diz PC

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Vítima foi abusada sexualmente, atearam fogo em seu corpo e a colocaram em uma cova clandestina; um casal foi preso suspeito pelo crime

Manaus – A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e a Polícia Civil do Amazonas detalharam, nesta segunda-feira (08), a solução do caso da venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, 38. O casal Deliomara dos Anjos Santos, 29, e Thiago Agles da Silva, 32, foi preso na sexta-feira (05) no município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros ao norte de Manaus), e ambos responderão pelos crimes de ocultação de cadáver, latrocínio e estupro. A PC informou que caso foi praticado com requintes de crueldade.

A artista e cicloviajante estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro do ano passado, e o Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na quinta-feira (04) na Delegacia Virtual do Amazonas (Devir), e encaminhado à 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo, que de imediato, deu início às diligências pela região.

Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública, coronel Vinicius Almeida, destacou que o caso foi solucionado em menos de 48 horas após a Polícia Civil tomar conhecimento do registro da ocorrência.

(Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros)

Na ocasião, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, se solidarizou com familiares e amigos de Julieta Hernández. A autoridade policial informou que esse caso foi praticado com requintes de crueldade e a Polícia Civil agiu de forma célere para solucioná-lo.

Entenda o caso
A ocorrência começou a ser investigada na manhã de quinta-feira (04/01), após o Boletim de Ocorrência (BO) do desaparecimento de Julieta Inés Hernández Martínez ser registrado na Devir. O BO informava que o último contato da vítima com a família teria sido no dia 23 de dezembro, por volta de meia-noite e meia, quando ela teria dito que iria pernoitar em Presidente Figueiredo, e seguiria para Rorainópolis, em Roraima.

De acordo com o delegado, no mesmo dia, um morador localizou partes da bicicleta da vítima e acionou a polícia. Quando a equipe chegou ao local, Thiago tentou fugir, mas foi capturado. Ele e a esposa foram conduzidos à delegacia e entraram em contradição nos depoimentos, e assim confirmaram a autoria do crime.
Foi solicitado apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) com os cães farejadores que deram apoio às buscas e o corpo foi encontrado em uma cova no quintal do refúgio, além de outros pertences.

Após a mulher dele presenciar o fato, jogou álcool em ambos e ateou fogo. Thiago conseguiu apagar o fogo com um pano molhado e foi até uma unidade hospitalar receber atendimentos médicos. Já a mulher, enforcou Julieta com uma corda e a enterrou no quintal.

A identificação do corpo foi realizada por meio do procedimento de necropapiloscopia, pelo Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM) com apoio da equipe técnica do Instituto Médico Legal do Amazonas (IML).

Procedimentos
Ambos responderão por ocultação de cadáver, latrocínio e estupro, e ficarão à disposição do Poder Judiciário.

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