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Império Serrano abre primeiro dia de desfile no Sambódromo com homenagem a Arlindo Cruz

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Depois de ficar um ano na Série Ouro, a Império Serrano, volta para o desfile do Grupo Especial no Sambódromo abrindo os desfiles do Grupo Especial

Rio de Janeiro – Arlindo Cruz é o grande homenageado da noite da Escola de Samba Império Serrano, o músico que se recupera de um AVC vem no último carro da agremiação.

A alegoria vai representar um bar com uma grandiosa imagem do sambista, tocando um banjo e vestido da famosa coroa que é símbolo da escola de Madureira.

Depois de ficar um ano na Série Ouro, a Império Serrano, volta para o desfile do Grupo Especial no Sambódromo abrindo os desfiles do Grupo Especial neste domingo (19).

Foto : Carlos Junior

Dentre as diversas homenagens, uma das mais bonitas é o samba enredo da escola que leva o nome de “Meu lugar” em uma alusão clara de uma das músicas mais famosas do sambista.

Confira o Samba Enredo na íntegra

Acorde partideiro sem igual, nascia então, um samba do seu jeito
Reluz feito candeia, imortal, o compositor, sambista perfeito
Levada de tantã, banjo e repique, poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral, o dueto, a patente vêm do fundo do quintalNa boêmia, no subúrbio, na viela… O seu nome é favela: Madureira

Foto : Carlos Junior

Dagô, dagô saravá, obá kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor

Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano sim!
No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira

Dagô, dagô, é a lua de Aruanda
A espada é de guerra, e Ogum vence demanda

Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar: lalaiá lalaiá laiá
Receba a gratidão, reizinho desse chão, aqui é o teu lugar
Uma porção de fé… O filho do verde-esperança nos conduz
Zambi da coroa imperial, abiaxé, Arlindo Cruz

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Império de Jorge, oxê de Xangô
Laroyê epa babá
Há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, morada do amor

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