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Homem espanca mulher grávida em Manaus por achar que filho não é dele

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A vítima é uma jovem de 21 anos, grávida de 4 meses, fruto de seu relacionamento com o suspeito, que estão juntos há 6 meses.

Um motorista de aplicativo, de 22 anos, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (9), suspeito de espancar a mulher grávida por achar que o filho não era dele. A prisão ocorreu no bairro Aleixo, na zona centro-sul.

A vítima é uma jovem de 21 anos, grávida de 4 meses, fruto de seu relacionamento com o suspeito, que estão juntos há 6 meses.

Segundo a delegada Débora Mafra, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM),  eles foram a uma clínica fazer um ultrassom, em determinado momento, o infrator retirou a vítima à força do local, antes que ela pudesse ver o resultado do exame.

Foto: Divulgação

“Ele a colocou dentro do carro e saiu em disparada por via pública. Durante o percurso, desferiu diversos socos na barriga da jovem, injuriando-a com palavras de baixo calão, alegando que o filho era de outro homem, por desconfiar das semanas da gravidez”, explicou a delegada.

O rapaz parou o veículo em uma área de mata, obrigando a vítima a descer e ir para área com ele. No local, jogou-a no chão, subiu nela e desferiu novos socos em sua barriga.

“Em ato contínuo, ele pegou um canivete e machucou a orelha direita da vítima. E também colocou a arma branca no pescoço dela, ameaçando que furaria sua barriga, no momento em que a jovem chorou e clamou pela vida dela e do bebê. Então ele parou e ambos entraram no carro novamente, deslocaram-se até a clínica e ele pegou o resultado, sem entregar à ela”, relatou a titular.

Após a agressão, o autor foi até a casa da mãe do ex-companheiro da vítima, de quem ela está separada há dois anos, e a jovem ficou na residência.

“Aproveitando a ausência dele, ela veio até à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) e solicitar as medidas protetivas. No relato, ela contou que sofre violência psicológica desde do início do relacionamento, no entanto, sempre o perdoava e por isso nunca o denunciou”, disse a delegada.

O homem responderá pelos crimes de tortura e injúria combinados com a violência doméstica e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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