O governo do Amazonas divulgou nota nesta terça-feira (23), para dizer que só retomará negociação com Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinteam) quando os professores encerrarem a greve e retornarem às salas de aula. A proposta do executivo municipal, que ofereceu 8% de reajuste salarial, foi rejeitada ontem (22) pelo Sindicato, após assembleia geral realizada no Clube Municipal, em Manaus. A categoria exige 25%.

De acordo com o governo, a greve é considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil. Conforme o Sinteam, 70% das escolas estaduais estão sem aula em Manaus.

Lembrando que, no último dia 18/05, em reunião entre o Governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente“, diz trecho da nota.

Ainda segundo o governo do Estado, ‘enquanto a paralisação ilegal continuar, os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados’.

Leia a nota na íntera:
Sobre a negativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), em encerrar a greve iniciada no dia 16/05, ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes, o Estado informa que só retomará a roda de negociação com os representantes da categoria quando os professores retornarem às salas de aula.

Lembrando que, no último dia 18/05, em reunião entre o Governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente.

O Governo do Estado reforça que enquanto a paralisação ilegal continuar, os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados, conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense.

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