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Gabriel Monteiro é alvo de operação por vídeo íntimo com adolescente

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Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre mandados de busca e apreensão contra o vereador e outras seis pessoas

Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro cumprem, nesta quinta-feira (7/4), mandado de busca e apreensão contra o vereador, ex-policial militar e youtuber Gabriel Monteiro (PL) e outras seis pessoas.

O político é investigado após o vazamento de um vídeo íntimo em que ele aparece fazendo sexo com uma adolescente de 15 anos de idade.

As imagens foram compartilhadas nas redes sociais. O vereador acusa uma ex-funcionária de vazá-las. Além de Gabriel, os agentes da PCRJ investigam assessores e ex-funcionários.

A polícia realiza buscas na casa do vereador, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e no gabinete dele, na Câmara de Vereadores do Rio. Ao todo, 11 locais ligados ao youtuber são alvos de busca nesta manhã, de acordo com a corporação,

A operação foi deflagrada pela 42ª Delegacia de Polícia (Recreio dos Bandeirantes). Além da denúncia sobre o vazamento do vídeo íntimo, a corporação apura acusações de estupro, assédio e outros supostos crimes.

Cassação

Por unanimidade, o Conselho de Ética e Disciplina da Câmara de Vereadores do Rio decidiu abrir um processo de cassação contra o parlamentar, youtuber e ex-PM Gabriel Monteiro na tarde de terça-feira (5/4).

O vereador é acusado por quatro mulheres de estupro, foi denunciado por ex-funcionários por assédio moral e é investigado por forjar vídeos, entre eles um com uma criança, para postar nas redes sociais.

“Uma cena relatada por uma jovem que supostamente teria sido estuprada, forçada, gera indignação e repugnância, mas os fatos ainda vão ser apurados. Há diversas denúncias e, mediante aos fatos debatidos, houve exploração e divulgação da imagem de uma criança que vendia doce e monetização de um morador de rua que simulou um furto, em situação vulnerável”, alegou o presidente do Conselho, Alexandre Isquierdo, do Democratas.

A representação pela cassação é enviada agora à Mesa Diretora, que analisa seus requisitos formais e a encaminha, no prazo de três dias úteis, à Comissão de Justiça e Redação para avaliação, no prazo de cinco dias úteis, para ser submetida ao Conselho à escolha de um relator.

Gabriel Monteiro, que nega as acusações, terá prazo de 10 dias para se defender. Para ser cassado, serão necessários 34 votos dos 51 vereadores em sessão plenária na Casa.

Segundo o Ministério Público, dois casos de estupro e um de uso de criança para forjar vídeo na internet estão sendo investigados. Seis procedimentos já foram instaurados pelo órgão, um deles apura improbidade administrativa sob a acusação do vereador usar funcionários da Câmara para fazer postagens no YouTube.

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