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Fornecimento de Cetamina em Manaus é maior do que se sabia, diz delegado

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O delegado titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, responsável pelo inquérito do caso Djidja Cardoso, disse que a investigação trabalha com indícios de que mais pessoas comercializam cetamina em Manaus, medicação veterinária intravenosa, responsável pela morte de Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido.

“Existe mais gente que distribui [Cetamina em Manaus]. Antes do caso Djidja, ninguém (as autoridades) sabia o que era cetamina. (…) A 3ª fase da operação Mandrágora prendeu o DJ Kellel apontado como um dos fornecedores de Ketamina da família Cardoso”, se limitou a declarar o delegado.

O anestésico apreendido na operação tem capacidade de “anestesiar mais de 1.300 animais de pequeno porte”. A substância ilícita de uso veterinário foi encontrada com Lindolfo da Silva Albuquerque, o Dj Kalleu, alvo da operação policial. Ele foi preso em flagrante na tarde de sexta-feira, 19, em residência dele.

Dj Kalleu foi flagrado entregando o anestésico a um cliente no momento da ação da PC-AM. O homem responderá por tráfico de drogas, adulteração e corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos, além de maus tratos a animais silvestres. Além da droga, os investigadores também apreenderam uma cobra da espécie jiboia no local, balanças de precisão, cetamina em pó, dezenas de seringas e drogas sintéticas como LSD e Ecstasy.

De acordo com a nota da PC-AM, Dj Kalleu estava sendo monitorado pelos investigadores da instituição há cerca de um mês após a investigação coletar indícios de que ele é um dos principais fornecedores de cetamina na capital do Amazonas. Cícero disse que a droga era distribuída em festas raves da cidade.

Dj Kalleu passou a ser investigado pela PC-AM depois que surgiram indícios de que ele era um dos fornecedores de cetamina a integrantes da família Cardoso. As investigações sobre o caso foram intensificadas após a morte da empresária Djidja Cardoso no final de maio em Manaus.

A primeira fase da operação Mandrágora foi deflagrada em 30 de maio depois que a CENARIUM revelou, com exclusividade, cinco mandados de prisão em aberto contra Ademar Cardoso e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe, respectivamente, de Djidja Cardoso, além de três funcionários do salão de Beleza Belle Femme. Claudiele dos Santos, Verônica da Costa e Marlisson Dantas.

Em 7 de junho, a Polícia Civil deflagrou a segunda fase da operação, cumprindo mandados de prisão contra o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto Lima, o ex-fisiculturista Hatus Silveira e dois funcionários de estabelecimento que fornecia drogas ao grupo investigado. O veterinário José Máximo, dono da clínica veterinária MaxVet e responsável por outros estabelecimentos, também foi preso.

A investigação do “Caso Djidja“ foi concluída no mês passado, com Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-integrante do Boi Garantido, respectivamente, indiciados por tortura com resultado de morte, tráfico de drogas e outros 12 crimes.

Quem é Dj Kalleu

Apontado como fornecedor de cetamina para a família de Djidja Cardoso, Lindolfo Albuquerque é o 11º preso suspeito de envolvimento no caso. Nas redes sociais, o empresário exalta a vida a musculação e compartilha o trabalho em festas de música eletrônica.

Ele também afirma ser CEO do Festival Turbulência, que teve a última edição em junho de 2023. “Seja a melhor versão de você sempre e esteja em evolução constantemente“, afirma em uma publicação.

Com informações da Revista Cenarium

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