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Ex-prefeito Arthur Neto está na mira do MP por ter beneficiado a empresa Best Car usando dinheiro público

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A empresa de aluguel e venda de veículos, supostamente seria da querida e amada esposa do político, Elizabeth Valeiko.

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, virou alvo do Ministério Público do Amazonas (MPAM) por supostamente ter privilegiado a empresa Best Car, dispensando licitações irregulares quando era Chefe do Executivo Municipal. A empresa de aluguel e venda de veículos, supostamente seria da querida e amada esposa do político, Elizabeth Valeiko.

De acordo com informações, divulgadas no Diário Oficial do Ministério Público, a promotora de Justiça Sheyla Frota deferiu o pedido para investigar as supostas irregularidades envolvendo a gestão de Arthur Neto e a empresa Best Car. Para a promotora, é obrigação do MPAM instaurar um inquérito para apurar os fatos, para então poder tomar as decisões cabíveis, de acordo com a lei.

“Considerando que administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”, citou a promotora Sheyla no documento que foi publicado no dia 27 de janeiro de 2022.

O ex-prefeito ainda não se manifestou sobre mais esse escândalo que cerca a sua gestão, mesmo ela já estando soterrada.

Confira documento:

Outros escândalos:

Se engana quem pensa que é a primeira vez que o ex-Prefeito de Manaus é alvo do Ministério Público. Arthur já foi investigado por irregularidades em UBSs da zona rural da capital e também por ter concedido gratificações ilegais por produtividade de até 500% sobre o valor da remuneração regular de 11 servidores da Casa Civil, entre 2013 e 2019. Na ocasião, a Promotora pediu o ressarcimento de R$ 1 milhão ao Município.

O ex-prefeito também entrou na mira do Tribunal de Contas da União, acusado de ter superfaturado de merenda escolar na pandemia. O valor que supostamente foi superfaturado pode ultrapassar  R$ 2,8 milhões, utilizado na compra de merenda escolar no ano de 2020.

No entendimento do TCU, ainda houve direcionamento de contratação, uma vez que outros fornecedores da prefeitura não foram convocados com isso e a pesquisa de preços ficou limitada às empresas que foram convidadas a apresentar proposta, o que prejudicou avaliar se os valores ofertados estavam compatíveis com os praticados no mercado. 

Continuando a falar sobre superfaturamento na gestão que devastou a cidade de Manaus, a Arthur Neto, o dono do grupo Samel, Luiz Alberto Nicolau, fez fortes denúncias sobre o ex-prefeito de Manaus, durante uma entrevista cedida ao Portal Foco no Fato. Segundo o empresário, o ex-prefeito e sua esposa, Elisabeth Valeiko, se aproveitaram da primeira onda da pandemia da Covid-19 para desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA).

O empresário, que buscando ajudar a população que estava morrendo à espera de leitos, se envolveu no projeto de administração do Hospital de Campanha Municipal Gilberto Novaes, localizado no bairro do Lago Azul, na zona norte de Manaus. No entanto, Luiz deixou a gestão do hospital após observar uma série de irregularidades por parte do então prefeito, Arthur Virgílio.

De acordo com Luiz, a Prefeitura de Manaus contratou por valor exorbitante empresas de lixo e lavanderia, cujas prestações de serviços eram cerca de cinco vezes mais caras que o valor de mercado. Os contratos foram assinados em maio de 2020.

As empresas contratas pela Prefeitura de Manaus, que supostamente foram beneficiadas com o dinheiro público, são a J.P DE CASTRO – EIRELI e a LIMPAMAIS SERVIÇOS DE LIMPEZA EIRELI-EPP.

Segundo dados disponibilizados no Portal da Transparência da Prefeitura de Manaus, a J.P prestava serviço de lavanderia ao Hospital de Campanha Municipal Gilberto Novaes. Ela foi contratada pelo montante de R$1.287.000,00 (um milhão, duzentos e oitenta e sete mil reais) pelo período de 180 dias.

Ambas as empresas foram contratadas para fazerem o serviço por quilo, mas o hospital não tinha sequer balança para fiscalizar o trabalho milionário que foi pago.

“O lixo, pra você ter uma ideia, ele era por quilo, mas não tinha balança. A mesma coisa era com a lavanderia”, afirmou o empresário Luiz Alberto Nicolau.

Diante do suposto esquema de corrupção exposto pelo empresário Luiz Alberto Nicolau, a sociedade anseia por justiça e solicita e que a Polícia Federal investigue todas as irregularidades que foram feitas no Hospital de Campanha Municipal Gilberto Novaes.

Esses são apenas alguns escândalos que marcaram a política manauara, a população e a gestão de Arthur Neto.

*Com informações do CM7

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