No programa, o governo promete oferecer passagens aéreas a R$ 200, nesta primeira etapa para pensionistas e aposentados federais que não viajaram nos últimos doze meses e alunos do ProUni.
A iniciativa causou controvérsias pelo fato de que, em março de 2023, ter sido anunciada pelo então ministro, Márcio França, sem a devida aprovação da Casa Civil.
França também havia informado que a o programa teria início em agosto do ano passado. No entanto, ainda não foi colocado em prática.
Fontes do setor aéreo informaram que o adiamento do programa foi causado pelas escassas contrapartidas do governo.
Uma delas foi o querosene de aviação, um dos principais custos para o setor de transporte aéreo.
O preço, desde o início de 2023, chegou a cair cerca de 35%, mas subiu no início de setembro, seguindo as cotações internacionais do petróleo.
O preço do querosene de aviação pode aumentar caso o Executivo implemente as medidas de incentivo aos biocombustíveis. O impasse no Voa Brasil veio em decorrência disso.
Golpistas entram em cena
Em novembro, o programa que nem teve início, foi motivo de golpes pela internet, no qual criminosos divulgavam anúncios falsos para que usuários comprassem passagens a preço mais barato.
De acordo com o ministro Costa Filho, informou o O Globo, o governo negociou com Gol, Latam e Azul (que representam 98% dos voos domésticos) em torno de 6 milhões de passagens aéreas para 2024.
O valor será fixo para qualquer cidade. Neste período inicial, porém, não serão incluídos todos os destinos.
