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Em Manaus, Polícia Federal prende ‘Cabelo de Bruxa’, um dos assaltantes de banco mais procurados do Brasil

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O criminoso é integrante de grupos especializados em grandes assaltos armados, chamados de 'Novo Cangaço'

Na quarta-feira 9, em Manaus, a Polícia Federal (PF) prendeu um dos assaltantes de banco mais procurados do Brasil, o “Cabelo de Bruxa”. O criminoso é integrante de grupos especializados em grandes assaltos armados, chamados de “Novo Cangaço”.

Cabelo de Bruxa foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas e diz estar à disposição da Justiça.publicidade

Quem é “Cabelo de Bruxa”, um dos assaltantes mais procurados do país

Silvio Cesar de Araújo, de 50 anos de idade, era foragido da Justiça. Ele foi condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, roubo qualificado, cárcere privado e receptação. Em 2012, o criminoso explodiu o muro de uma penitenciária de Cuiabá e fugiu.

Na modalidade de assalto do “Novo Cangaço”, os bandidos preferem atacar instituições financeiras que guardam dinheiro em cidades pequenas.

Essa preferência ocorre porque as forças de segurança locais não têm poder bélico e estrutura para enfrentar bandos fortemente armados.

A violência dos ataques não fica só nas explosões de caixas eletrônicos e cofres. Os bandidos encapuzados também usam reféns para impedir a aproximação da polícia. Nas ações, os criminosos atacam em grupo de 30, com veículos blindados e armas de grosso calibre.

Ataques do “Novo Cangaço” no interior de São Paulo

Com frequência há casos das ações desses grupos criminosos no interior do Estado. No início de julho, uma quadrilha atacou a cidade de Santa Branca, que tem pouco mais de 14 mil habitantes, e deixou rastro de destruição. 

Cabelo de Bruxa
Cidade de 14 mil habitantes foi vítima do ‘Novo Cangaço’ | Foto: Reprodução/Facebook

Os alvos foram dois bancos, que foram destruídos por explosões. Houve troca de tiros com a polícia por mais de 40 minutos, segundo os moradores.

Os criminosos alvejaram casas e construíram barricadas nas rodovias da região. De janeiro a junho deste ano, houve pelo menos cinco ataques do “Novo Cangaço”. No mesmo período de 2022, foram oito.

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