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Em janeiro de 2023, Lula fará o que Bolsonaro não fez: POLÍTICA

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Lula fará o que Bolsonaro não fez: POLÍTICA

Por Fred Melo:

Passada a ressaca moral que foi a vitória do PT e a eleição de Lula para presidente do Brasil, metade do país ainda incrédulo protesta de forma estéril contra o resultado das urnas. Manaus montou um acampamento em frente ao CMA e não quer mais sair de lá e o país inteiro continua protestando em busca de explicações. É tão lógico que parece inacreditável.

Quem viveu o processo político com intensidade e interesse sabe bem como as coisas do lado de cá funcionam. Uma grande parte da hoje consolidada direita acredita que Papai Noel existe. Vivem numa era romântica embalada pelo sonho do seu líder máximo, Jair Bolsonaro, que durante quatro anos se recusou a fazer política da forma que ela é.

As provas disso são inúmeras, começando pelo Auxílio Brasil, que ganhou esse nome em agosto de 2021 e só beneficiou efetivamente a população de Manaus e interior do Amazonas um ano depois. Agora o PT já vai rebatizá-lo de Bolsa Família, porque não se faz propaganda do “inimigo”, simples assim. O atual governo fez, deixou seus inimigos ocupando cargos e espaços de forma inexplicável, entrou numa divagação de governo meramente técnico onde fazer política era proibido e virou até pecado, mas na prática a realidade é outra.

Outro fator decisivo foi a falta de comunicação do governo federal. As nossas conquistas não chegaram ao conhecimento da população, as pessoas não sabiam o que estava acontecendo e quem era o responsável por tantos benefícios concedidos. Até hoje muitos não sabem que as vacinas contra a Covid-19 foram compradas pelo presidente Bolsonaro e que nenhum governador ou prefeito comprou uma única dose e a população está toda imunizada.

Deixamos a esquerda impor uma narrativa falsa e completamente desconectada da realidade. A conversa deles simplesmente colou e a direita ficou achando que as mídias sociais iriam resolver o problema. Simplesmente não resolveu. Não adianta fazer sem mostrar o que está sendo feito para a população, isso é elementar.

Particularmente, não me incluo nesse time dos românticos, sou adepto de fazer a política exatamente como ela é, gosto de jogar com as armas disponíveis e a esquerda faz isso com maestria. Eles são obcecados pela vitória e não importa o custo. Mentem, prometem, omitem, inventam narrativas, enfim…

Ganharam a eleição adotando todo tipo de comportamento e não economizaram recursos, basta ver a diferença de gastos entre uma campanha e outra. Bolsonaro disse que venceu nove eleições sem dinheiro, mas perdeu a décima, que não poderia perder em hipótese alguma.

Lula e o PT vão impor seu estilo de governar a partir de 2023, se é que podemos chamar dessa forma. Eles falaram abertamente, para todos ouvirem, seus planos e metas: aparelhar o Estado, retomar a agenda ambiental, criar novos ministérios para seus aliados, tentar novamente desarmar a população, socorrer seus falidos amigos ditadores. Cubanos, venezuelanos e argentinos estão ávidos para meterem a mão no nosso dinheiro.

Os erros políticos cometidos pelo presidente Bolsonaro agora são incorrigíveis pelos próximos quatro anos. Não há mais ambiente para medidas drásticas de enfrentamento. Se não atacaram as causas, não adianta querer conter as consequências. Como diz o ditado popular: Agora Inês está morta.

Política não é poesia. É ação, comando, estratégia e energia. Não se combate o inimigo declarado com entrevistas diárias. Se não agimos quando era o momento, agora é hora de encarar os fatos e lamentar a oportunidade perdida pelo Brasil. Bolsonaro foi o maior da história e o futuro mostrará que eu tenho razão.

Que phase!

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