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Defesa diz que é “desnecessária e arbitrária” prisão de empresários suspeitos de matar sargento em Manaus

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Segundo a polícia, nesta fase das investigações foram presos os mandantes e os articuladores do crime.

A defesa dos empresários Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, donos da rede de supermercados Vitória, divulgou uma nota em que critica a nova prisão do casal suspeito de envolvimento na morte do sargento Lucas Ramon Guimarães, 29 anos, na zona Sul de Manaus.

“Sob outro aspecto, no que diz respeito à prisão cautelar imposta, a defesa segue perplexa com a imposição desnecessária e arbitrária imposição de nova medida prisional cautelar em face do casal”, diz a nota da defesa.

Na nota, a defesa do casal reclama não teve acesso ao conteúdo das provas usadas para decretar a nova prisão preventiva, o que segundo os advogados impediria o direito de defesa por parte dos investigados. Além disso, ressaltam que inúmeras ilegalidades foram praticadas ao longo da investigação.

A Polícia Militar do Amazonas deflagrou nesta quarta-feira (9) a Operação “Lucas 8:17” e prendeu novamente o casal de empresários além do gerente da rede de supermercados, Romário Vicente Bentes, considerado braço direito de Joabson e uma mulher identificada como Kamila Tavares da Silva. Os mandados foram expedidos pelos juízes Eline Paixão e Silva Gurgel e Rafael da Rocha Lima, da Central de Inquéritos.

O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que o crime ocorreu no dia 1° de setembro de 2021, em uma cafeteria no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul, onde a vítima foi atingida por vários disparos de arma de fogo.

“Os empresários Joabson e Jordana foram identificados como mandantes do crime. Já Romário, considerado o braço direito do casal, e Kamylla tiveram participação na articulação do ato criminoso, incluindo a contratação do pistoleiro Silas Ferreira da Silva, 26, preso no dia 22 de novembro de 2021. Silas recebeu cerca de R$ 65 mil para cometer o delito”, explicou a autoridade.

Conforme o delegado, na ocasião, ainda houve a participação de mais duas mulheres, identificadas como Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos, de idades não reveladas, que estão sendo procuradas pela Polícia Civil.

“Elas tiveram participações secundárias e faziam o intermédio de conversas entre Silas e Romário. Agora, os trabalhos irão continuar para localizar e efetuar a prisão delas”, ressaltou Cunha.

Os mandados foram expedidos pelos juízes Eline Paixão e Silva Gurgel e Rafael da Rocha Lima, da Central de Inquéritos. Kamylla e Romário tiveram a prisão temporária decretada; Joabson, prisão preventiva; e Jordana, prisão domiciliar.

*Com informações do G1

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