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Manifestação contra venda de ingressos e falta de transparência marca 1ª noite do #SouManaus Passo a Paço

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O antigo prédio da Receita Federal, na esquina da rua Marechal Deodoro, no Centro, foi transformado em um telão gigante no qual os organizadores da manifestação transmitiam telas nas quais questionavam, entre outros, a privatização de eventos públicos

Uma manifestação pacífica coordenada pelo gabinete do deputado federal Amom Mandel (Cidadania) contra a comercialização de ingressos para um festival custeado com recursos públicos, a falta de transparência nos gastos com pagamento de cachês e a desvalorização dos artistas locais marcou a 1ª noite do festival #SouManaus Passo a Paço 2023, nesta terça-feira (5), no Centro histórico de Manaus.

Os questionamentos realizados durante a manifestação também foram alvo de matérias publicadas pelo Radar Amazônico que desde o anúncio da realização do festival #SouManaus Passo a Paço 2023 questionou a comercialização de ingressos, a falta de transparência com os gastos públicos, a falta de organização para acesso ao público e a distribuição desigual de espaço e cachês aos artistas locais, com a desvalorização da cultura amazônica.

A “canetada” do presidente do TCE liberando geral para David Almeida

Esta sexta-feira, 1 de setembro, vai ficar marcada como um dos dias mais estranhos, bisonhos, sem noção… – sei lá mais nem como classificar – que já acompanhei como repórter.

O antigo prédio da Receita Federal, na esquina da rua Marechal Deodoro, no Centro, foi transformado em um telão gigante no qual os organizadores da manifestação transmitiam telas nas quais questionavam a privatização de eventos públicos e passavam um “passo a passo (em alusão ao nome do festival) de como acabar com um festival”.

Confira abaixo:

Entre os demais questionamentos, estavam: “Artista internacional R$ 6 milhões. Artista local, mil reais” questionando o fato de artistas locais receberem cachês bem abaixo do valor pago por artistas nacionais e internacionais, como a atração principal da noite de terça, na abertura oficial do Festival, o DJ David Guetta, com cachê avaliado em R$ 2 milhões.

Tela criticando o valor aos artistas locais.

Até o DJ David Guetta foi alvo de críticas dos manifestantes. Um boneco do artista foi produzido, mas foi intitulado “David caGuetta” com um QR Code que direcionava para várias matérias de denúncias de corrupção na administração pública municipal.

“Boneco” simbolizando o Dj David Guetta com QR para matérias com denúncias sobre a administração pública municipal.

  Transporte público

A manifestação também foi direcionada para críticas ao sistema de transporte público da capital amazonense, com a denúncia de fraude na licitação para compra de veículos elétricos publicada pela revista Veja.

Antes da publicação da matéria pela Veja, o Radar Amazônico apurou que a Prefeitura de Manaus vai pagar mais de R$ 34 milhões para uma empresa de Manaus, a Alicerce Atividades Profissionais em Projetos Sustentáveis Ltda, para fornecer 12 ônibus elétricos para o transporte de passageiros da cidade de Manaus. A empresa funcionava em uma casa em construção e é mais uma daquelas conhecidas como “faz tudo” com quase 100 atividades exercidas, desde limpeza de prédios e domicílios, passando por espetáculos de dança, agência de notícias, aluguel de embarcações e automóveis, atividades científicas, até o comércio de todo tipo de coisa, de roupa a fogos de artifício.

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