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Cyro Batará pode ir para a cadeia: empresa de energia que recebeu contrato bilionário na gestão Arthur era restaurante no interior do AM

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Entenda um pouco dessa história

Amazonas – A ganhadora de uma licitação de R$ 1,3 bilhão na Prefeitura de Manaus em 2020, na gestão de Arthur Neto, a empresa Amazon Watt S.A., do empresário Cyro Batará Anunciação, já foi um restaurante de pequeno porte no município de Presidente Figueiredo. Em pouco mais de quatro anos, a empresa de Cyro saiu de um capital de R$ 120 mil para R$ 3 milhões.

Em 2018 a administração de Arthur Neto na Prefeitura de Manaus entrava em sua reta final, nesse mesmo ano um empresário de nome Leandro Gagliardi de Almeida Barreto, se dirigia a cidade de Presidente Figueiredo e adquiria a empresa CL RESTAURANTE – ME, um pequeno restaurante local, já inativo de duas mulheres.

Após a compra do restaurante, o empresário Leandro Gagliardi transformava em sociedade anônima, a empresa AMAZON WATT, sendo o Senhor Leandro Gagliardi o único acionista com três milhões de ações.

Documentos mostram a compra do restaurante por Leandro Gagliardi e a transformação em AMAZON WATT:

Ex-prefeito de Manaus Arthur Neto e empresário Leandro Gagliardi

No segundo semestre de 2020, após as eleições municipais, a administração da Prefeitura Municipal de Manaus inicia um processo licitatório bilionário, com o intuito de contratar uma empresa para fornecer energia solar para as escolas municipais. O processo correu rápido e o então prefeito Artur Neto assinou o contrato de um bilhão e trezentos e sessenta e cinco reais no prazo de 27 anos.

O documento foi assinado no último dia de mandando de Arthur Neto:

Por mais uma dessas ‘’coincidências’’, o Senhor Leandro Gagliardi abriu mão do contrato bilionário que acabara de assinar e entregou o controle total da empresa para o Senhor Cyro Batará Anunciação, Dono de empresas do grupo Diário do Amazonas. Cyro Batará também é sobrinho pórtico do Senador Eduardo Braga, casado com a sobrinha legitima do senador.

 Cyro Batará Anunciação e Senador Eduardo Braga:

O prefeito recém empossado DavidAlmeida, ao saber do contrato anuncia o distrato do mesmo, conforme reportagens na época.

Em março de 2022, a Câmara Municipal de Manaus, em uma sessão relâmpago, autoriza a continuidade do contrato.

O caso carece de várias explicações:

Por que um empresário viaja a uma cidade do interior para “comprar” uma micro empresa inativa e transformá-la em S/A?

O empresário possuía lastro financeiro para constituir o capital de três milhões de reais?

A comissão de licitação da Prefeitura Municipal de Manaus, e seus órgãos de controle, não realizaram pesquisas, para saber com quem a PMM realizaria pagamentos bilionários? Se fez, achou normal contratar uma empresa sem sede, que era um modesto restaurante inativo no interior até o início do processo?

Por que o Senhor Leandro Gagliardi passou o controle acionário da empresa, após assinar um contrato bilionário para o Senhor Cyro Batará?

Por que a Câmara Municipal de Manaus aprovou/autorizou a contratação da empresa do Sr. Cyro Batará sem se aprofundar no assunto? A CMM sabia da origem interiorana da empresa? O fato do Sr. Ciro Batará ser dono do Diário do Amazonas foi levado em consideração?

Com informações via O Primeiro Portal

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