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ASSISTA: padre denuncia calote do Prefeito David Almeida na igreja católica

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Charles Cunha chegou a falar que pensou em levar a situação até o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner

Manaus – O padre e diretor da Rádio Rio Mar, Charles Cunha, revelou que a Prefeitura de Manaus deixou de pagar as cotas de patrocínio para a rádio, acumulando um calote referente ao período de dezembro de 2023 a junho deste ano. A fala do religioso foi dita na manhã desta sexta-feira (19), durante a novena na Paróquia de São José Operário, no bairro Praça 14, na zona centro-sul da cidade.

O padre falou que tem conhecimento da lei que determina que, em ano de eleições, o pagamento da verba publicitária a veículos de imprensa devem estar suspensos.

“Nesse segundo semestre, assim como todas as emissoras, não poderão receber publicidade da prefeitura. Isso é lei, não pode. Até aí, tudo bem. A gente já sabia disso. Só que eu não sabia, e não esperava, que desde dezembro de 2023 até junho de 2024, a prefeitura não nos pagasse. Eu não contava com o que vem pela frente, mas eu não esperava não receber o de trás pra cá”, explicou.

O religioso chegou a falar que pensou em levar a situação até o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Ulrich Steiner, em busca de uma solução, mas acabou reconsiderando. Ainda na missa, o padre lançou uma campanha de financiamento a emissora.

“Na minha vida, eu aprendi que a gente nunca foge dos problemas. Por isso eu vim aqui hoje, porque eu acredito em São José, eu acredito em vocês. Eu preciso, a igreja de Manaus precisa, a rádio Rio Mar precisa de amigos, muitos amigos, e eu peço a quem já é amigo da Rio Mar: pelo amor de Deus, não deixe de contribuir. Não vou desistir”, declarou o padre.

Em outubro de 2023, o prefeito David Almeida chegou a negar estrutura para as festividades de Nossa Senhora de Aparecida, justamente no período em que divulgou ter gastado mais de R$ 5,3 milhões com o festival cultural #SouManaus Passo a Paço.

Na ocasião, o padre Amarildo Luciano, da Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida, localizada na rua Comendador Alexandre Amorim, no bairro Aparecida, zona sul da cidade, compartilhou nas suas redes sociais que David havia negado estruturas de palco, som e iluminação.

O padre alegou que o executivo municipal justificou o “não” à igreja católica devido indisponibilidade de recursos orçamentários para entregar as estruturas. Com a repercussão negativa e muitos católicos relembrando os gastos no #SouManaus, David voltou atrás e atendeu os pedidos da igreja.

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