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Arthur Neto diz que Gaeco deveria punir Omar Aziz por Cidade Universitária e apurar mazelas detectadas na “Maus Caminhos”

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O político publicou artigo em que levanta questionamentos ao Gaeco do Ministério Público Estadual.

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), divulgou artigo nesta terça-feira (8), em que levanta vários questionamentos ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual (MPE) e diz que o órgão deveria punir o senador Omar Aziz (PSD) pelo projeto fajuto da Cidade Universitária que só gerou prejuízos, cerca de R$300 milhões, aos cofres públicos do Amazonas.

“Por que, aliás, o Gaeco não leva ao esclarecimento e à punição de Aziz pelo episódio triste da “Cidade Universitária” e pelo sumiço de R$ 300 milhões, em valores de dez anos atrás? Quanto valeria essa fortuna em valores de hoje? Foi um sonho que encantou os jovens do interior, muitos dos quais, hoje, frustrados e decepcionados com a atividade nobre da boa política, achando que a vida pública é 100% composta de espertalhões e larápios. Como se explica terem tirado a elucidação dos crimes da “Maus Caminhos” das mãos do MPF e da PF? Querem a prescrição de crimes odientos por decurso de prazo? Pior é que o Gaeco não diz nada, não faz nada, não resolve nada. A não ser que se trate de pessoas, ainda que sérias, que se oponham – é o meu caso – a esse descalabro que tomou conta do Amazonas”, escreveu.

Os questionamentos do tucano ocorreram após o Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), anunciar investigação contra ele por supostas irregularidades em uma licitação com uma locadora de veículos. Um procedimento preparatório foi instaurado no último dia 27.

Arthur disse que ficou surpreso com a investigação e afirmou que a empresa em questão mantém íntimas relações com Omar Aziz. Ele fala sobre uma tentativa de fraudar o tesouro municipal envolvendo o senador do Amazonas.

“Fiquei surpreso com o Ministério Público Estadual anunciar ‘investigação’ sobre supostas irregularidades na contratação da empresa Best Transporte, que mantém, isto sim, íntimas relações com o srº Omar Aziz. O proprietário e Aziz, que certa vez me pediu para pagar ao seu “amigo”, uma quantia substancial que lhe seria devida, são parceiros de jogatina. Revirei mundos e fundos e encontrei um saldo insignificante que logo mandei quitar e expliquei a Aziz que os papelotes que me foram apresentados não passavam de uma tentativa de fraudar o tesouro municipal” declarou o ex-prefeito de Manaus.

O político também fala sobre perseguição do Gaeco contra ele e sua família. “Parece que a principal ‘missão’ do Gaeco, que já respeitei muito, agora é perseguir a mim e a minha família. Lamentável! Não é assim que age, por exemplo, o Ministério Público Federal, que não se submete a governador corrupto e nem a senador negocista”, destacou.

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