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Amom Mandel ironiza suposto favorecimento de familiares de David Almeida

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Durante uma audiência pública na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) lançou críticas à ausência de políticas habitacionais efetivas da Prefeitura de Manaus, especialmente por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Seaf), comandada por Jesus Alves. As críticas surgiram em meio a um debate sobre a assistência aos moradores das ruas Topázio e Pingo D’Água, no bairro Jorge Teixeira, afetados por deslizamentos de terra durante fortes chuvas em março do ano anterior.

Em um momento da audiência, uma líder comunitária questionou Jesus Alves sobre os critérios para a concessão de verba indenizatória aos ex-moradores da comunidade. Amom Mandel, em tom irônico, mencionou os parentes da filha do prefeito David Almeida, contemplados no sorteio dos apartamentos do Residencial Cidadão Manauara II.

“A dona Amanda recebe auxílio. A casa dela está interditada. Se não vão indenizar ninguém que tem a casa interditada, como é que a situação dela vai ficar?”, indagou a comunitária. “Contemplada pelo programa de habitação, apartamento”, respondeu o secretário. Em seguida, Amom rebateu: “Que nem o que os parentes da filha do prefeito receberam?”.

A declaração de Mandel foi recebida com aplausos e risos entre os presentes, incluindo o vereador William Alemão (Cidadania), proponente da audiência.

O caso dos sorteios de apartamentos populares no Residencial Cidadão Manauara II, que beneficiou familiares do prefeito David Almeida, além de servidores de órgãos municipais, ganhou repercussão nacional em agosto de 2021. As críticas de Mandel destacaram a incompatibilidade de renda dos beneficiários com os critérios do programa habitacional, levantando questionamentos sobre a falta de moradia para aqueles que genuinamente necessitam.

Quase um ano após o incidente, em julho de 2022, Amom Mandel foi autor de uma denúncia sobre o suposto favorecimento a parentes do prefeito, enviada ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF). Mandel alegou ter recebido ameaças, o que o motivou a tornar pública sua decisão.

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