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A Fazenda 15: Cezar Black causa polêmica ao debochar de travestis, veja vídeo

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Em conversa com a influenciadora Kamila Simioni, o ex-BBB disparou uma frase apontada como preconceituosa

O enfermeiro Cezar Black, um dos confinados no reality rural “A Fazenda 15”, da Record TV, virou alvo de polêmica na tarde desta terça-feira (03), ao zombar de travestis. Durante o almoço na sede, numa conversa com a influenciadora Kamila Simioni, o ex-participante do BBB23 debochou do tamanho do órgão sexual de uma mulher com quem se relacionou.

Na conversa, Kamila Simioni falou abertamente sobre os anabolizantes que ela toma para manter o corpo sarado nas sessões de academia. “Meu médico disse ‘Kamila, você é mutante. Se as minhas pacientes tomarem a dose [de anabolizantes] que você toma, com uma semana eas já viraram homem’”, afirmou a influenciadora, na mesa da cozinha.

Ao responder o relato da companheira de reality, o enfermeiro Cezar Black disparou uma frase preconceituosa. “É isso. Uma vez fiquei com uma menina, o clitóris era desse tamanho, falei essa porr* é travesti. Que porr* é essa doido”, afirmou o ex-BBB, fazendo Simioni cair na risada, que deu mais detalhes. “O meu só dá uma inchadinha”, explicou.

Criticado

A fala de Cezar Black não pegou bem aqui fora. Nas redes sociais, muitos internautas e telespectadores criticaram a fala do enfermeiro, apontada como transfóbica. “Cezar entrou na fazenda só pra sair cancelado mesmo”, apontou uma internauta. “Transfobia black? Foi pra fazenda só pra ser cancelado por tudo?”, comentou outro. “Machista e transfobico, que decepção”, lamentou uma seguidora.

O termo travesti, repleto de preconceitos, é utilizado para designar uma identidade de gênero. Não é sinônimo de transsexual. Travesti também não tem a ver com roupas ou arte. Em muitos casos, as pessoas que performam artisticamente são as drag queens. Além disso, o termo travesti é uma identidade historicamente latino-americana.

“Por muito tempo, as pessoas acreditaram que a mulher trans era a ‘mulher operada’. Enquanto travesti era a ‘pessoa que não operou’ e se parecia mais com homem. Esse pensamento é extremamente errôneo e abominável hoje em dia. A gente entende que nada tem a ver com cirurgia ou com o que é mais feminino”, explica a historiadora e comunicadora Giovanna Heliodoro.

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