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Projeto Potássio Autazes promoverá sustentabilidade e reflorestamento no interior do Amazonas

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O Projeto promoverá reflorestamento na região, seguindo rígidos critérios de ESG (Environmental, Social, and Governance), sigla de Meio Ambiente, Social e Governança, em inglês, para denominar as ações de sustentabilidade empresarial.

A implantação do Projeto Potássio Autazes para procuradores, ministros e autoridades de diversos segmentos, entre eles o de fertilizantes e o de mineração do País, foram esclarecidas em Brasília, na quarta (4) e quinta-feira (5), pelo presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, durante o evento “A Produção Nacional de Fertilizantes e Seus Impactos Econômicos, Ambientais e Sociais”, promovido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Ministério Público Federal (MPF).

Espeschit afirmou o compromisso do Projeto com a sustentabilidade e reforçou que não haverá desmatamento de nenhuma área para a implantação fabril e exploração do minério, tendo em vista que a área das instalações industriais já foi degradada por outras atividades econômicas.

O Projeto promoverá reflorestamento na região, seguindo rígidos critérios de ESG (Environmental, Social, and Governance), sigla de Meio Ambiente, Social e Governança, em inglês, para denominar as ações de sustentabilidade empresarial.

“Não vamos desmatar um hectare sequer porque essa área já foi desmatada por ocupações anteriores. Não existe nenhuma degradação em áreas que nós vamos ocupar na superfície. Mesmo assim, nós temos o compromisso de reflorestar uma área dez vezes maior do que essa área que nós vamos ocupar na superfície”, afirmou.

O Programa Autazes Sustentável (PAS) tem, entre outros projetos, o fornecimento subsidiado de Cloreto de Potássio para agricultores familiares, para evitar que haja desmatamento por conta da atividade. “Depois de plantar uma, duas, três vezes, acabou. O solo fica pobre. Se o agricultor não tem dinheiro para comprar fertilizante, o que ele faz? Um dos nossos programas é subsidiar Potássio para quem fizer programas dessa forma adequadamente”, esclareceu.

Espeschit ainda explicou que a extração do Potássio na região também será sustentável, pois utilizará o método de câmaras e pilares. As câmaras são abertas e os pilares darão sustentação. Depois, será retirada a Silvinita, um minério composto de Silvita, que é o Cloreto de Potássio, e Halita, que é o Cloreto de Sódio (Sal de Cozinha). “É uma mineração extremamente sustentável. É engenharia pura. Sustentabilidade é usar a engenharia de forma adequada”, disse.

Durante o evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que é possível desenvolver economicamente o país viabilizando projetos de oferta de fertilizantes, como o Projeto Potássio Autazes, considerado estratégico para o País.

Ele lembrou que o Brasil tem a oportunidade de expandir a produção de fertilizantes e sair da condição de um dos maiores importadores no mundo e da dependência externa.

“Apesar da abundância e dos inúmeros recursos naturais e riquezas que possuímos em nosso território, somos um dos maiores importadores mundiais de fertilizantes, situação que nos diferencia de outros grandes consumidores e nos expõe a riscos de abastecimento, como vivenciado a partir dos conflitos internacionais atuais”, disse o ministro.

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, também falou da relevância do projeto de potássio na Amazônia, citando os esforços para promover a sustentabilidade, a diplomacia e a segurança jurídica em meio ao atual cenário de crise na Ucrânia e Rússia, grandes exportadoras de fertilizantes para o Brasil.

“De um lado, a diplomacia brasileira tem mantido boas relações com nossos principais fornecedores de insumos. De outro lado, as reservas de potássio da Amazônia, um dos fertilizantes mais usados na agricultura, são encontradas em parte considerada fora de Terras Indígenas, segundo estudos da Universidade Federal de Minas Gerais”, ressaltou.

Atualmente, o Projeto Potássio Autazes da Potássio do Brasil está em fase de licenciamento ambiental, já possui a Licença Prévia (LP), e aguarda a Licença de Instalação (LI) uma vez que a consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea foi deflagrada desde 2019, fruto de um acordo judicial entre a empresa e o Povo Mura, na Justiça Federal.