AM| O desembargador Yedo Simões, do Tribunal de Justiça do Amazonas, divulgou nesta sexta-feira (04) um vídeo esclarecendo o episódio que aconteceu na última quarta (02), onde durante sessão virtual, o fundo que reproduzia uma biblioteca acabou caindo. Na ocasião, ele ainda levantou o objeto e o reposicionou. A ação foi acompanhada pelo demais membros da sessão, que não esboçaram nenhuma reação.
A gravação do momento viralizou nas redes sociais e foi compartilhada centenas de vezes. O episódio foi registrado durante videocoferência transmitida no canal do Tribunal de Justiça do Amazonas no YouTube. Muitos dos comentários compartilhados na web tinham conotação maldosa, insinuando que o conhecimento do renomado desembargador não passava de uma mentira.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), se manifestou sobre a repercussão do vídeo:
“O desembargador Yedo Simões de Oliveira esclareceu que não se trata de “fundo falso”, mas sim de um painel que escolheu, com imagens de livros – assim como poderia ter escolhido com qualquer outra imagem –, para preservar a intimidade de seus familiares que eventualmente precisem transitar no entorno quando está participando das sessões remotas do Tribunal, já que se encontra trabalhando em home office, em sua residência. O magistrado ressaltou não ver qualquer conduta a merecer reprovação. O painel virou e ele simplesmente o levantou e o reposicionou no lugar.”, afirmou.
A Academia de Letras e Culturas da Amazônia emitiu apoio ao desembargador por meio de carta aberta na qual presenciou inúmeros comportamentos lamentáveis de alguns cidadãos. “Nós, ao contrário, conhecemos de forma plena a sua história, e somos testemunhas vivas, sabedoras de quem tão honroso homem V.Exa. é para o seu povo”, diz a carta.
Após toda repercussão o desembargador gravou um vídeo dando seu posicionamento sobre o ocorrido, “Apenas um painel, como eu não poderia colocar toda a minha biblioteca atrás onde trabalho, coloco o painel para não exibir outras coisas que tenho na minha casa, pois é um ambiente pequeno que circula as pessoas e onde tenho minhas coisas pessoais, mas por trás tem a minha biblioteca”, informou Yedo Simões
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*Com informações opoder