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Barroso diz que pediu aos EUA declarações de ‘apoio à democracia brasileira’ quando chefiava o TSE e cita militares

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Presidente do STF revelou que fez apelo, por saber que as Forças Armadas não gostam de se indispor com os norte-americanos

Nesta terça-feira, 13, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, elogiou os Estados Unidos (EUA).

Conforme o ministro do STF, os EUA deram apoio “à institucionalidade e à democracia brasileira em momentos de sobressalto”.

“Eu mesmo, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estive como encarregado de negócios americano, tive muitas vezes, mas em três vezes, eu pedi declarações dos EUA de apoio à democracia brasileira, uma delas do próprio Departamento de Estado”, revelou o juiz do STF, durante evento do grupo Lide, em Nova York. Barroso comandou o TSE, por dois anos do governo Bolsonaro, entre 2020 e 2022. No período, Joe Biden estava na Casa Branca.

O presidente do STF citou ainda as Forças Armadas. “Acho que isso teve algum papel porque os militares brasileiros não gostam de se indispor com os EUA porque é aqui que obtêm seus custos e equipamentos”, observou o juiz do STF.

Fala de Luís Roberto Barroso e reportagem do Financial Times

7 de setembro
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores durante o desfile de 7 de Setembro, em Brasília – 7/9/2022 | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Em junho de 2023, o jornal britânico Financial Times informou que os EUA fizeram “pressão silenciosa” para que não houvesse um golpe no Brasil.

De acordo com a reportagem, o governo americano enfatizou a generais brasileiros e aliados próximos de Bolsonaro que Washington era neutro no resultado da eleição, mas não toleraria qualquer tentativa de questionar o processo de votação ou o resultado.

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