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Após MP-AM abrir investigação, TCE-AM vai apurar viagem de David Almeida ao Caribe

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Viagem teria sido bancada por empresários que recebem milhões da prefeitura, segundo denúncia

Após o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abrir investigação para apurar viagem de David Almeida ao Caribe, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) também instaurou procedimento para verificar indícios que supostamente a viagem teria sido bancada por empresários que possuem contratos milionários com a Prefeitura de Manaus e outras irregularidades.

A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (21) no Diário Oficial Eletrônico do órgão e o processo investigará possíveis irregularidades no deslocamento do chefe do Executivo municipal e tem como relator o conselheiro Érico Desterro. A corte aceitou a ação movida pelo vereador Coronel Rosses (PL).

De acordo com a denúncia do parlamentar, o prefeito teria viajado ao exterior em meio a demandas urgentes da cidade como fortes chuvas e um apagão, sem transparência sobre os custos incluindo um jatinho particular. O vereador Coronel Rosses questiona se houve dinheiro público envolvido na viagem de Almeida e empresários ligados à Prefeitura.

O TCE-AM informou que o caso será analisado por uma das suas relatorias, que irá solicitar documentos e esclarecimentos à Prefeitura de Manaus. Se forem constatadas irregularidades, o prefeito poderá ser responsabilizado e sujeito a sanções administrativas.

A apuração do Tribunal de Contas poderá esclarecer se houve desvio de recursos ou qualquer outra infração administrativa. O caso segue em tramitação e deve ter novos desdobramentos nas próximas semanas.

Investigação do Ministério Público

O MP-AM também vai investigar possíveis irregularidades cometidas por David Almeida durante viagem à ilha Caribenha. A decisão do órgão ministerial foi divulgada no dia 12 deste mês. A representação aceita pelo MP também foi ingressada pelo vereador Rosses.

As denúncias foram recebidas, autuadas e encaminhadas pela Secretaria-Geral do órgão ao Centro de Apoio Operacional de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos do Consumidor e da Defesa do Patrimônio Público (CAO-PDC) para distribuição às Promotorias de Patrimônio e posterior instauração de Notícia de Fato (fase inicial).