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Servidores do INSS iniciam greve por reajustes salariais

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A paralisação afeta tanto os trabalhadores presenciais nas Agências da Previdência Social quanto os que estão em home office

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram iniciar uma greve a partir desta quarta-feira, 10. Os motivos são a falta de acordo com o governo federal sobre reajustes salariais e a valorização da categoria. 

A paralisação afeta tanto os trabalhadores presenciais nas Agências da Previdência Social (APS) quanto os que estão em home office.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, ainda não há um balanço total da adesão à greve. No entanto, os funcionários esperam que a paralisação prejudique a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada. 

Além disso, a decisão vai afetar o “pente-fino” nos auxílios — uma medida do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para economizar R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias. 

Orientações do INSS e canais disponíveis

Apesar disso, o INSS declarou que, até o momento, “não tem informação de agência fechada em relação ao atendimento ao segurado” e que todos os canais remotos operam normalmente.

O órgão também orienta os segurados a utilizarem o aplicativo ou o site Meu INSS, além do telefone por meio do número 135, disponível das 7h às 22h.

O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal notificaram o governo sobre a paralisação. Às 18h da sexta-feira 12 haverá uma reunião do comando de greve.

Os funcionários já estavam em “operação apagão”. Essa medida reduz a produção em 20%, com orientação de não fazer hora extra nem exceder as metas de produtividade.  

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