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Em Nova York, Janja afirma que democracia no Brasil foi interrompida por 6 anos

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Conforme a primeira-dama, os mais vulneráveis 'deixaram de ser prioridade' durante os governos Michel Temer e Bolsonaro

Durante um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a primeira-dama Janja afirmou que a democracia no Brasil foi “interrompida” nos últimos seis anos. Apesar de ter se referido aos governos Temer e Jair Bolsonaro, a petista não citou os dois.

Conforme a primeira-dama, os mais vulneráveis “deixaram de ser prioridade” nesse período.

Isso porque, de acordo com Janja, desde 2003, quando o Bolsa Família foi implementado por Lula, a pauta da desigualdade estava no “foco”, mas deixou de ser prioridade. “As políticas públicas não podem ser desse ou daquele governo, ou desse ou daquele presidente, ela tem que ser política de Estado”, disse.

Janja viajou aos Estados Unidos com uma comitiva do Ministério das Mulheres, no sábado 9, para a 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher. Realizado pela ONU, o evento vai durar uma semana.

A primeira dama do Brasil, Janja Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, Brasília (28/6/2023) | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Sem cargo, Janja é escalada por Lula para ir à ONU

Há poucos dias, o presidente Lula escalou Janja para ir à ONU, mesmo sem cargo oficial. “O presidente da República resolve designar Rosângela Lula da Silva, socióloga, para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas, com ônus, no período de 9 a 16 de março de 2024, inclusive trânsito, em Nova York, Estados Unidos da América”, diz o despacho assinado por Lula e pela ministra Aparecida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, na edição do dia do Diário Oficial da União.

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