Visando combater a dengue em propriedades rurais do Amazonas, a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), em conjunto com a agenda nacional do Ministério da Saúde, a partir desta quinta-feira está orientando proprietários de áreas rurais do estado sobre a adoção de medidas e estratégias para evitar a proliferação do Aedes aegypti nas áreas rurais, atendendo a mobilização de prevenção à dengue junto à população amazonense.
A Sepror reforça que produtores rurais devem evitar o surgimento de criadouros do mosquito transmissor, eliminando objetos que acumulem água parada, como bebedouros, pneus, garrafas, baldes, embalagens, entre outros.
O engenheiro agrônomo da Sepror, Airton Schneider, enfatiza que a zona rural pode propiciar as condições necessárias para que o mosquito se desenvolva, por isso algumas medidas devem ser adotadas pelos proprietários. “A população rural tem que estar atenta às necessidades de controle e prevenção para não termos uma difusão ampla e massiva e afetar as famílias no processo de desenvolvimento. Recomendamos que o produtor rural faça uma avaliação na sua propriedade em lagos, locais de água parada que permanecem por muito tempo e são aptos para proliferação do mosquito”, afirmou o engenheiro.
Dengue nas áreas rurais
Embora o raio de voo da fêmea do mosquito raramente ultrapasse os 200 metros em regiões com aglomeração de pessoas, nas áreas sem barreiras pode chegar a um quilômetro. Os mosquitos também podem ser transportados por diversos meios com ajuda involuntária do homem.
Pesca – Em meio às atividades da pesca, a atenção aos detalhes é imprescindível para combater a proliferação do mosquito da dengue. As orientações destacam medidas preventivas que visam assegurar um ambiente higiênico e propício para a prática da pesca. Outra recomendação é que evitem acúmulo de água nas canoas afim de evitar os riscos associados à água parada. É importante fazer a retirada da água dos pneus, que desempenham papel protetor nas embarcações, contribuindo assim para a prevenção de possíveis focos de contaminação.
A atenção estende-se a pequenos detalhes, como a necessidade de manter as caixas de isopor sempre limpas e viradas para baixo, verificar o acúmulo de água nas lonas, nas canaletas e nos “cascos” de geladeira frequentemente usados na atividade pesqueira. Essas práticas, aparentemente simples, são fundamentais para a preservação da qualidade dos insumos utilizados na pesca. A limpeza efetiva dessas superfícies é essencial para evitar possíveis criadouros de mosquitos e garantir um ambiente seguro.
FOTOS: Divulgação/Sepror