Estudantes da Escola Estadual (EE) Professora Myrthes Marques Trigueiro, da zona leste de Manaus, visitaram dois laboratórios de ciências no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Acompanhados de professores, os alunos estiveram no laboratório de Anatomia Humana e Embriologia, onde assistiram a diferentes aulas sobre o funcionamento do corpo humano e demais práticas biológicas.
O programa Residência Pedagógica integra uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e Desporto e a Ufam, com o objetivo de aproximar estudantes da rede estadual ao ambiente científico da universidade. Além de promover a interação entre alunos do curso de Ciências Biológicas, que estão finalizando a graduação e já se preparam para a docência.
O estudante Guilherme Aguiar, de 12 anos, que está cursando o 7º ano do Ensino Fundamental, participou da atividade que aconteceu na sexta-feira (27/01), e descreveu a visita aos laboratórios, afirmando que agora tem uma nova carreira em mente, a de cientista.
“Muito legal essa experiência, nos explicaram muita coisa. Nunca tinha participado de visitas desse tipo. Gostei muito, eu queria ser policial, mas agora estou em dúvida”, contou o jovem.
O professor Arthur Castro, que leciona a disciplina de Ciências para estudantes do 6º ao 9º na Escola Estadual Myrthes Trigueiro, está à frente do projeto e explicou a importância da parceria entre escola e universidade.
“No laboratório de anatomia, os alunos estão podendo ver na prática como funciona e quais são as funções dos órgãos. Essa experiência, dificilmente eles conseguiriam ter na escola. Então, essa parceria com a universidade e a escola estadual faz com que esse aprendizado aconteça de maneira significativa”, apontou o professor.
Beatriz Araújo, aluna residente, finalista do curso de Ciências Naturais da Ufam, falou da diferença do ensino da disciplina na sala de aula e da experiência prática.
“Sair do abstrato e trazer com concretude aquilo que você está dando na sala de aula faz a criatividade do aluno ir além e, também, ajuda no desenvolvimento cognitivo, de entender o que que é um pulmão, o que é um coração, que não é como está nos desenhos”, completou Beatriz.