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Wilson Lima entrega mais quatro terminais fluviais para atender comunidades indígenas que vivem do turismo

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Esse é o segundo projeto para dotar comunidades com infraestrutura portuária e, com as novas áreas contempladas, o Governo do Estado contabiliza 35 estruturas entregues

O governador Wilson Lima realizou, nesta segunda-feira (04/03), a entrega de mais quatro Terminais Fluviais no Amazonas, desta vez para atender quatro comunidades indígenas de reservas sustentáveis. O objetivo é melhorar o embarque e desembarque de turistas nessas áreas, auxiliando no desenvolvimento econômico por meio do incentivo ao turismo.

Foram beneficiadas com as estruturas fluviais, construídas pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), as comunidades indígenas Cipiá e Tatuyo, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga da Conquista, e Tuyuka e Diakuru, na RDS do Tupé. Os terminais fluviais serão administrados pelos próprios comunitários.

Esse é o segundo projeto do Governo do Estado para dotar comunidades com infraestrutura portuária. Desde 2021, o governador Wilson Lima entregou outros 31 terminais flutuantes, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), totalizando mais de R$ 40,1 milhões em investimentos. Com as quatro comunidades contempladas hoje, chegam a 35 o número de estruturas fluviais entregues.

destacou Wilson Lima.

A solenidade de entrega aconteceu no Pier do Uiara Amazon, localizado na avenida Coronel Teixeira, 370 – Ponta Negra, próximo à Marina do Davi, na zona oeste. Estiveram presentes o vice-governador Tadeu de Souza, e outros gestores do Estado; os deputados estaduais Daniel Almeida, Thiago Abrahim e Rozenha; e o senador Plínio Valério, autor da emenda parlamentar que deu origem à entrega.

afirmou Plínio Valério.

A iniciativa pioneira da atual gestão foi pensada como opção de abrigo e suporte para a população ribeirinha, que perdia a produção, como farinha, mandioca e outros insumos, diante da exposição ao sol e à chuva enquanto aguardavam embarcações para transportar a carga. Com os terminais flutuantes, há mais segurança no transporte de mercadorias e passageiros, além de ser um importante meio para a geração de emprego e renda.

“O governador é um grande entusiasta do nosso turismo. E foi determinação dele, por parte do Plano de Ordenamento do Turismo, para que fossem feitos todos esses estudos e fossem levantadas todas as dificuldades que esses comunitários têm no dia a dia”, ressaltou a vice-presidente Amazonastur, Laena Porto.

Esta é a primeira vez que as comunidades indígenas das RDS Puranga Conquista e do Tupé são contempladas com a entrega dos terminais fluviais, que também vão promover impacto social na vida dos moradores. Ao todo, 24 famílias dessas áreas serão beneficiadas, alcançando cerca de 120 moradores.

disse o cacique Pinõ Tuyuka, da comunidade que existe há mais de 20 anos e recebe, em média, 400 turistas por mês.

A assinatura da Ordem de Serviço para execução da Obra de Construção dos quatro terminais fluviais ocorreu em setembro de 2023, com investimento de R$ 336,9 mil, sendo R$ 20 mil de contrapartida estadual e R$ 316,9 mil de repasse do Ministério do Turismo.

Cada estrutura entregue possui área de 42 metros quadrados, além de sinalizador náutico em LED com painel solar, cobertura com telha ecológica, estrutura metálica moderna, entre outros itens que garantem conforto, acessibilidade, sustentabilidade e segurança aos usuários.

Plano de Ordenamento Turístico

A iniciativa faz parte do Plano de Ordenamento Turístico (POT) do Governo do Amazonas, que começou a ser executado nas comunidades indígenas comunidades indígenas Tatuyo, Cipiá, Tuyuka e Diakuru, em julho de 2022, por meio da criação de um Grupo de Trabalho composto por órgãos da administração pública estadual e municipal para ordenar a atividade turística.

Integram a iniciativa, além da Amazonastur, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam), Fundação Municipal de Cultura, Eventos e Turismo (Manauscult).

Os locais inseridos possuem como principal fonte de renda a prática da atividade turística, como a apresentação de danças culturais; de trilhas; de plantas medicinais; focos de animais; comidas típicas; artesanato; pernoite com intercâmbio cultural; contação de histórias pelo cacique e anciões; pintura corporal com grafismo indígena, banho de rio; e fotos com comunidade caracterizada.

FOTOS: Alex Pazuello / Secom