Menu

Wilson Lima avaliado como o ‘fiel da balança’ nas eleições de 2026

WhatsApp
Facebook
Telegram
X
LinkedIn
Email
Decisão sobre deixar o governo ou ficar até o final do mandato tem deixado os bastidores da política amazonense em povorosa

As eleições gerais de 2026, em que os eleitores irão às urnas eleger presidente, governador, senadores e deputados federais e estaduais, já estão a todo vapor.

Por mais que os bastidores estejam em ebulição, em nível local, os próximos passos vão depender de uma figura em específico: o governador Wilson Lima (União). A decisão dele de ficar ou não até o final do mandato o torna o fiel da balança do processo, avaliou o jornalista Thiago Botelho na coluna Sem Mimimi desta segunda-feira (24).

“É fato que a ordem natural de todo governador reeleito é deixar o cargo para disputar o Senado. Se essa for a decisão do atual mandatário do estado, ele precisará deixar a cadeira de governador em março e passar o bastão para o vice, Tadeu de Souza (Avante)”,
escreveu.

“No entanto, Wilson tem dito a interlocutores que é um político sem vaidade e que, se for decisão de seu grupo, ele finaliza a gestão e abre mão da disputa por uma vaga no Congresso Nacional”, destacou.

Atualmente, o senador Omar Aziz (PSD), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o próprio vice-governador Tadeu de Souza (Avante) vislumbram o horizonte sem Wilson como governador durante o pleito. E têm traçado planos contando com esse cenário.

No entanto, Botelho frisou que a coisa muda de figura se Wilson ficar, já que, assim, certamente deverá tentar fazer seu sucessor e estará no comando da máquina do estado para tal feito.

E esse poder da máquina diminui significativamente a penetração dos demais postulantes no interior.

Eliminado

Omar Aziz, que tem alta rejeição na capital, por exemplo, ficaria bastante prejudicado, uma vez que trabalha com o apoio dos prefeitos para ter votos do interior.

Porém, historicamente, os prefeitos não brigam com o governador por motivos óbvios. E isso daria ao indicado de Wilson a força necessária para ser competitivo no interior.

“É verdade que ainda há muita água para rolar debaixo da ponte, e as mudanças são naturais no processo político. Mas, desde já, é possível afirmar que a escolha do próximo governador do Amazonas passa pela estratégia que o atual mandatário do Estado adotará”,
observou.