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Vídeo mostra quando delegado agride e mata a própria mulher e enteada; VEJA

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O casal estava junto há dez anos, mas estava passando por um processo de separação

Curitiba – Imagens de câmeras de segurança registraram as discussões, agressões e as mortes de Martiza Guimarães de Souza e da filha dela Ana Carolina de Souza. As duas foram morta pelo delegado Erik Busetti, que era marido e padrasto das vítimas. O crime aconteceu em março de 2020 e o homem está preso em Curitiba. O vídeo só foi divulgado nesta semana.

Na época do crime, Martiza tinha 41 anos e a filha dela tinha 16. Martiza e Erik tinham uma filha de 9 anos que estava dormindo em um dos quartos da casa da família onde aconteceu o crime.

Era por volta das 21h, quando o delegado e a mulher começaram a discutir. O casal estava junto há dez anos, mas estava passando por um processo de separação, pelo menos, um ano antes do crime, conforme o relato de testemunhas e familiares.

As imagens mostram que a discussão do casal durou cerca de três horas. Por volta de 00h, Maritza desceu as escadas da casa e foi para saída. Erik vai em direção ao quarto da enteada, ele bate na porta e a jovem abre. O delegado então começa a agredir a enteada com tapas e chutes.

Apesar de já está na saída da casa, Maritza escuta os gritos da filha e corre para tentar defender a jovem. O vídeo mostra que Erik disparou conta a mulher e a enteada, que morreram abraçadas no chão da casa.

O delegado começa a andar pela casa, vai na garagem com a arma na mão. É possível perceber que ele ainda voltou para buscar a filha de 9 anos que estava no quarto e escutou todos os tiros contra a mãe e a irmã.

De acordo com as investigações, o delegado disparou pelo menos sete vezes contra a mulher e seis contra a enteada.

Erik Busetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, desde os assassinatos. Ele foi preso em flagrante e admitiu o crime para dois policiais militares.

O delegado foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por duplo feminicídio. As promotoras apontam que Ana Carolina e Maritza não puderam se defender.

No caso do assassinato de Maritza, também incide a qualificadora de motivo torpe porque, segundo a acusação, ele não aceitava os termos do fim da relação.

A Justiça determinou que ele vá a júri popular, previsto para ocorrer no dia 15 de maio de 2024.

Veja vídeo:

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