Ucranianos que moram nos arredores de Kharkiv registraram a cena de uma forte explosão, em um suposto depósito de munições militares das tropas ucranianas, nesta nesta terça-feira (1º/3).
Ainda não há detalhes sobre a exata localização da explosão. A mídia internacional afirma que o incidente ocorreu nas proximidades da segunda maior cidade da Ucrânia. Também não há informações sobre mortos ou feridos na ação do exército da Rússia.
O episódio ocorreu durante a noite desta terça na Ucrânia, por volta 15h30 (horário de Brasília).
Veja:
Explosão em Kiev
Momentos antes, os russos orquestraram outro poderoso ataque. Desta vez, o alvo foi uma torre de transmissão de TV em Kiev, na capital do país. As informações foram divulgadas pelo assessor do Ministério do Interior do país, Anton Herashchenko.
A investida foi descrita como uma tentativa de impedir a circulação de informações sobre os conflitos, a estratégia militar e os pontos atacados mais recentemente. Canais de TV saíram do ar.
O Ministério do Interior ucraniano informou que equipes foram enviadas ao local, que fica próximo a uma área habitada, para averiguar os danos. Pelo menos cinco pessoas morreram, mas ainda não se sabe quantos ficaram feridos.
Antes desta investida, o exército russo alertou que fará ataques a órgãos de serviço de segurança em Kiev. Trata-se de mais uma tentativa do presidente russo, Vladimir Putin, de tomar o controle do poder.
Um comboio de centenas de tanques está indo em direção a Kiev. Juntos, os veículos de guerra se estendem por 64 quilômetros. Na segunda-feira (28/2), a fila era de 27 quilômetros. Os blindados estão a 30 quilômetros do centro da capital ucraniana.
Nesta terça-feira (1º/3), duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar Kiev de forma mais incisiva. Na madrugada, um prédio do governo foi alvejado em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana.
O objetivo, segundo o governo, é evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixarem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.
*Com informações de metrópoles