Em última análise, Luís Mello, o CEO do Vasco SAF, é o responsável pelo mau momento do clube – dentro e fora do campo. Foi ele quem “inventou” Paulo Bracks (auditor do tribunal esportiva de Minas Gerais) como executivo de futebol. E foi Bracks quem “inventou” Abel Braga como sabe-se lá o quê – até hoje não se sabe o que ele faz no clube. Enfim, o problema é: quem pode tira-los?
O Vasco acumula fiascos em 2023 desde a “contratação” (sic) não consumada de Júnior Urso, passando pela “pernada” do Fluminense na operação Lelê. Culminando, é claro, com o elenco desequilibrado, construído com o gasto de R$ 117 milhões. Dele saiu o time que venceu dois dos últimos 17 jogos nos últimos quatro meses…
Tudo isso, sem falar na vexatória incapacidade de contratar um treinador para o lugar de Maurício Barbieri, demitido após a derrota para o Goiás, em São Januário. Os jogadores estão há duas semanas nas mãos de um ainda inexperiente treinador interino, e o “bem intencionado” Paulo Bracks insiste com a fantasiosa tentativa de atribuir a demora a uma “busca criteriosa”.
O norte-americano Josh Wander, presidente da 777 Partners não aceita os pedidos da diretoria administrativa do clube pelo afastamento de Luís Mello, e enquanto isso o futebol vascaíno chafurda, com a pior campanha da história cruzmaltina em 20 anos de Brasileiro por pontos corridos.
Como nenhum dos três se mostra propenso a entregar o cargo, o Vasco seguirá neste compasso, entregue a gestores profissionais (sic) sem identificação com o clube e, pior, sem competência para gerir um gigante adorado por 20 milhões de torcedores. O momento é bem complicado mesmo…