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Ucrânia acusa russos de sequestrar civis; ONU condena violência sexual

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"Temos muitos padres, jornalistas, ativistas, prefeitos e civis que estão nas prisões", acusou a a vice-primeira-ministra da Ucrânia

O governo ucraniano acusa o Exército russo de sequestrar e manter civis e jornalistas em cárcere privado na guerra no Leste Europeu. Kiev pediu que os casos sejam investigados.

A denúncia foi formalizada, nesta segunda-feira (11/4), pela vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, em pronunciamento gravado e exibido pela televisão.

“Temos muitos padres, jornalistas, ativistas, prefeitos e, em geral, civis que estão nas prisões. Nem mesmo no território da Ucrânia, mas em Kursk, Bryansk, Rostov (regiões da Rússia). Eles são mantidos à força”, frisou.

Autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) também pediram uma investigação sobre a violência contra as mulheres.

A diretora da agência das mulheres da ONU, Sima Bahous, em discurso no Conselho de Segurança, condenou os supostos crimes.

“Esta guerra deve parar agora. Cada vez mais ouvimos falar de estupro e violência sexual. Essas alegações devem ser investigadas de forma independente, para garantir justiça e responsabilidade”, defendeu.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

A guerra completa, nesta segunda, 47 dias. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discute a situação dramática que a Ucrânia está vivendo.

*Com informações metrópoles

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