Menu

STJ nega habeas corpus para soltar Simão Peixoto, que deve continuar afastado da prefeitura de Borba, AM

Compartilhe

Em março deste ano, Peixoto já havia sido preso preventivamente, pelo Gaeco, em Manaus

Amazonas – O Superior Tribunal de Justiça negou, na quinta-feira (1), um habeas corpus que pedia a soltura do prefeito de Borba, Simão Peixoto. O político está preso desde o dia 29 de maio e é suspeito de chefiar uma organização criminosa no município.

A decisão foi publicada nessa sexta (2). Peixoto é um dos alvos da ‘Operação Garrote’, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, que investiga a criação da organização. Segundo o MP, o prefeito cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na prefeitura.

No pedido feito ao STJ, a defesa de Peixoto alegou a fragilidade dos indícios mínimos de autoria e materialidade delitiva que sustentassem a prisão do político, além da ausência de justa causa para o afastamento da função pública de prefeito. No entanto, para o ministro João Batista, o habeas corpus deve ser deferido apenas em hipóteses excepcionalíssimas, de flagrante violação ou ameaça ao direito de locomoção do indivíduo.

O magistrado também citou um entendimento do próprio STJ, no qual a corte entende que não compete à mesma julgar habeas corpus impetrado contra decisão de desembargador que atua como supervisor na investigação em curso, como foi o caso de Peixoto.

Prisão em março

Em março deste ano, Peixoto já havia sido preso preventivamente, pelo Gaeco, em Manaus, pelos crimes de ameaça, desacato difamação e restrição aos direitos políticos em razão do sexo, cometidos contra a vereadora Tatiana Franco dos Santos.

Seis dias após a prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liberdade provisória ao prefeito.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress