O pastor Silas Malafaia criticou o voto do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou com batom a estátua “A Justiça” no 8 de Janeiro com “perdeu, mané” –referência a uma frase dita por Roberto Barroso, presidente da Corte, em 2022. Ele aproveitou a condenação para convocar apoiadores para o ato em defesa da anistia dos presos e condenados pelo 8 de Janeiro em 6 de abril, às 14h, na av. Paulista.
Segundo Malafaia, o Supremo “libera corruptos” e condena mulheres, avós e donas de casa. “Isso é uma vergonha. Cadê as feministas, as globais, as que defendem as mulheres? Que vergonha, caladas, diante dessa aberração”, perguntou em vídeo publicado nas redes sociais.
O líder religioso afirmou que o voto de Moraes (íntegra PDF – 4,5 MB) é “sem consistência”. Disse que o caso é uma “tremenda perseguição política”.
“Golpe coisa nenhuma. Essas mulheres foram presas sem ter pedra na mão, nem barra de ferro. Isso é uma vergonha.”
Silas Malafaia afirmou ainda que um “grande número” de partidos irá assinar o pedido de urgência, que acelera a tramitação, do PL (projeto de lei) que anistia presos no 8 de Janeiro porque, segundo eles, as legendas “estão percebendo a covardia, a injustiça e a maldade”.
“A questão não é ser de direita ou de esquerda, qualquer pessoa de bom senso fica indignada com a maldade e injustiça que Alexandre de Moraes vem cometendo contra mulheres”, declarou.
Assista o vídeo (3min):